O Rio Paracatu está muito próximo de pular a ponte da entrada da cidade de Brasilândia de Minas, assim como já aconteceu no ano de 1992. Várias imagens aéreas do local começaram a circular nas redes sociais da região na última segunda-feira, 17 de janeiro, em especial um vídeo que compara as cheias dos dois anos. Veja, a seguir, e fique por dentro.
O volume do Rio Paracatu começou a sair da normalidade depois das chuvas incessantes que castigaram toda Minas Gerais no final de 2021 e início de 2022. No início de janeiro, ambientalistas já alertavam a respeito do risco das águas invadirem a cidade de Brasilândia de Minas, o que de fato veio a acontecer na comunidade da Ilha, que está quase toda em baixo d’água.
O que chama a atenção é que não chove em Brasilândia há vários dias mas, mesmo assim, o Rio Paracatu continua subindo, o que se dá em razão dos inúmeros afluentes que ele possui espalhados pelo estado. A superfície está muito próxima da ponte e pode ultrapassá-la nos próximos dias.
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Em entrevista concedida ao JP Agora, o Consultor Ambiental Afonso Arueira contou que o principal fator da cheia do Rio Paracatu é a cheia do Rio São Francisco, notadamente em razão da abertura das comportas da represa de Três Marias.
“O Rio Paracatu estava, há dois dias, com vazão de 1680m³ por segundo, o que é muito alto mesmo. A tendência é subir porque as comportas de Três Marias estão abertas e soltando 3000 m³ por segundo, o que eleva o nível do São Francisco e, consequentemente, ocasiona um efeito cascata. Nossos rios são drenos, drenam e levam para o mar. O sistema de drenagem do Paracatu com o São Francisco. Vamos supor que na foz corre a 10km/h, quando sobe o São Fracisco, a drenagem cai a velocidade para 5km/h. Cai o sistema de drenagem do Paracatu, o que ocasiona a cheia” explicou o Consultor Ambiental Afonso Arueira.
Em 1992, no Governo Collor, a cheia do Rio Paracatu pulou a ponte e invadiu o asfalto, interditando o trânsito por dias. Pelas imagens que circularam nas redes, é possível notar que este feito está muito próximo de se repetir. Apesar disso, Afonso Arueira ressaltou à nossa reportagem que a água tende a ir para o outro lado, mas o alerta aos moradores do Bairro Porto permanece. O consultor ambiental disse, ainda, que nenhum morador de Brasilândia de Minas ficou desalojado em razão do Rio Paracatu até então.
O Rio Paracatu está muito próximo de pular a ponte da entrada da cidade de Brasilândia de Minas, assim como já aconteceu no ano de 1992. Várias imagens aéreas do local começaram a circular nas redes sociais da região na última segunda-feira, 17 de janeiro, em especial um vídeo que compara as cheias dos dois anos. Veja, a seguir, e fique por dentro.
O volume do Rio Paracatu começou a sair da normalidade depois das chuvas incessantes que castigaram toda Minas Gerais no final de 2021 e início de 2022. No início de janeiro, ambientalistas já alertavam a respeito do risco das águas invadirem a cidade de Brasilândia de Minas, o que de fato veio a acontecer na comunidade da Ilha, que está quase toda em baixo d’água.
O que chama a atenção é que não chove em Brasilândia há vários dias mas, mesmo assim, o Rio Paracatu continua subindo, o que se dá em razão dos inúmeros afluentes que ele possui espalhados pelo estado. A superfície está muito próxima da ponte e pode ultrapassá-la nos próximos dias.
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Em entrevista concedida ao JP Agora, o Consultor Ambiental Afonso Arueira contou que o principal fator da cheia do Rio Paracatu é a cheia do Rio São Francisco, notadamente em razão da abertura das comportas da represa de Três Marias.
“O Rio Paracatu estava, há dois dias, com vazão de 1680m³ por segundo, o que é muito alto mesmo. A tendência é subir porque as comportas de Três Marias estão abertas e soltando 3000 m³ por segundo, o que eleva o nível do São Francisco e, consequentemente, ocasiona um efeito cascata. Nossos rios são drenos, drenam e levam para o mar. O sistema de drenagem do Paracatu com o São Francisco. Vamos supor que na foz corre a 10km/h, quando sobe o São Fracisco, a drenagem cai a velocidade para 5km/h. Cai o sistema de drenagem do Paracatu, o que ocasiona a cheia” explicou o Consultor Ambiental Afonso Arueira.
Em 1992, no Governo Collor, a cheia do Rio Paracatu pulou a ponte e invadiu o asfalto, interditando o trânsito por dias. Pelas imagens que circularam nas redes, é possível notar que este feito está muito próximo de se repetir. Apesar disso, Afonso Arueira ressaltou à nossa reportagem que a água tende a ir para o outro lado, mas o alerta aos moradores do Bairro Porto permanece. O consultor ambiental disse, ainda, que nenhum morador de Brasilândia de Minas ficou desalojado em razão do Rio Paracatu até então.
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