LONDRES – O britânico que fez quatro reféns em uma sinagoga do Texas no fim de semana antes de ser morto era conhecido dos serviços de inteligência britânicos, de acordo com uma autoridade dos EUA e reportagens da mídia britânica.
O homem, que o FBI identificou como Malik Faisal Akram, 44, estava na lista de observação do serviço de segurança MI5 da Grã-Bretanha como um “assunto de interesse” em 2020, de acordo com uma autoridade americana informada sobre o assunto, que falou sob a condição do anonimato porque a investigação continua.
Mas quando ele voou para os Estados Unidos, ele já não era considerado um risco, informou a BBC na terça-feira. The Guardian, citando fontes do governo, informou que a investigação ocorreu no segundo semestre de 2020 e foi de nível médio.
O Sr. Akram, originalmente da cidade de Blackburn, no norte da Grã-Bretanha, chegou aos Estados Unidos pouco antes do Ano Novo, mas ainda não se sabe por que ele atacou a Congregação Beth Israel em Colleyville, Texas, durante um culto de sábado de manhã. O Ministério do Interior britânico se recusou a comentar o caso ou confirmar a reportagem da BBC.
Gulbar Akram, irmão de Akram, descreveu seu irmão como mentalmente doente e disse que também tinha um passado criminoso e era conhecido da polícia britânica. Ele questionou como seu irmão foi autorizado a entrar nos Estados Unidos.
O presidente Biden no domingo chamou o ataque de um ato de terrorismo, e Liz Truss, a secretária de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, disse que a Grã-Bretanha condenou o “ato de terrorismo e anti-semitismo”.
Megan Specia noticiado de Londres, e Eileen Sullivan de Washington. Aina J. Khan contribuiu com reportagem de Bradford, Inglaterra.
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