Manifestantes seguram cartazes pedindo justiça após a morte do refugiado congolês Moise Kabagambe, que foi brutalmente morto no Rio de Janeiro, durante um protesto em São Paulo, Brasil, em 5 de fevereiro de 2022. REUTERS/Carla Carniel
5 de fevereiro de 2022
By Rodrigo Viga Gaier and Sergio Queiroz
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Centenas de manifestantes neste sábado exigiram justiça e denunciaram o racismo no quiosque à beira-mar no Rio de Janeiro, onde um imigrante congolês foi espancado até a morte no mês passado.
Ativistas de direitos humanos, organizadores negros e representantes da comunidade congolesa no Rio carregaram placas e bloquearam uma avenida principal no bairro da Barra da Tijuca, onde Moise Kabagambe, 24, trabalhou até ser espancado até a morte em 24 de janeiro em uma suposta disputa por dinheiro não remunerado remunerações.
“Pare de matar negros”, gritavam manifestantes carregando cartazes com o rosto de Moise, cuja família compareceu à manifestação. “Peço justiça para meu filho e paz para todos”, disse sua mãe, Ivana Lay.
Alguns manifestantes com um bastão reencenaram o assassinato de Moise, que foi capturado pelas câmeras de segurança. Outros começaram a vandalizar o bar à beira-mar e ameaçaram incendiá-lo, antes que os organizadores os convencessem a se retirar.
“Sou uma cidadã farta de ver as pessoas serem assassinadas pela cor da pele”, disse Ana Cristina Arnaut, veterinária presente no protesto. “Isso acontece desde os tempos da escravidão. É uma vergonha nacional”, disse ela.
A prefeitura do Rio, que fiscaliza o funcionamento dos bares à beira-mar, disse ter cassado a licença do quiosque onde Moisés foi assassinado, que seria transformado em memorial e centro de cultura africana.
O prefeito do Rio Eduardo Paes tuitou na manhã de sábado que a família de Moise seria convidada para operar o quiosque.
(Reportagem de Sergio Queiroz e Rodrigo Viga no Rio de Janeiro; reportagem adicional de Leonardo Benassato em São Paulo; edição de Andrea Ricci)
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Manifestantes seguram cartazes pedindo justiça após a morte do refugiado congolês Moise Kabagambe, que foi brutalmente morto no Rio de Janeiro, durante um protesto em São Paulo, Brasil, em 5 de fevereiro de 2022. REUTERS/Carla Carniel
5 de fevereiro de 2022
By Rodrigo Viga Gaier and Sergio Queiroz
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Centenas de manifestantes neste sábado exigiram justiça e denunciaram o racismo no quiosque à beira-mar no Rio de Janeiro, onde um imigrante congolês foi espancado até a morte no mês passado.
Ativistas de direitos humanos, organizadores negros e representantes da comunidade congolesa no Rio carregaram placas e bloquearam uma avenida principal no bairro da Barra da Tijuca, onde Moise Kabagambe, 24, trabalhou até ser espancado até a morte em 24 de janeiro em uma suposta disputa por dinheiro não remunerado remunerações.
“Pare de matar negros”, gritavam manifestantes carregando cartazes com o rosto de Moise, cuja família compareceu à manifestação. “Peço justiça para meu filho e paz para todos”, disse sua mãe, Ivana Lay.
Alguns manifestantes com um bastão reencenaram o assassinato de Moise, que foi capturado pelas câmeras de segurança. Outros começaram a vandalizar o bar à beira-mar e ameaçaram incendiá-lo, antes que os organizadores os convencessem a se retirar.
“Sou uma cidadã farta de ver as pessoas serem assassinadas pela cor da pele”, disse Ana Cristina Arnaut, veterinária presente no protesto. “Isso acontece desde os tempos da escravidão. É uma vergonha nacional”, disse ela.
A prefeitura do Rio, que fiscaliza o funcionamento dos bares à beira-mar, disse ter cassado a licença do quiosque onde Moisés foi assassinado, que seria transformado em memorial e centro de cultura africana.
O prefeito do Rio Eduardo Paes tuitou na manhã de sábado que a família de Moise seria convidada para operar o quiosque.
(Reportagem de Sergio Queiroz e Rodrigo Viga no Rio de Janeiro; reportagem adicional de Leonardo Benassato em São Paulo; edição de Andrea Ricci)
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