FOTO DO ARQUIVO: Vista da instalação de enriquecimento de urânio de Natanz, 250 km (155 milhas) ao sul da capital iraniana, Teerã, 30 de março de 2005. REUTERS/Raheb Homavandi
20 de fevereiro de 2022
DUBAI (Reuters) – O parlamento iraniano estabeleceu seis condições para Teerã se juntar ao acordo nuclear de 2015 com potências globais em uma carta ao presidente Ebrahim Raisi publicada neste domingo, informou a agência de notícias oficial do país, Irna.
A carta, assinada por 250 dos 290 parlamentares, afirmou que os partidos dos EUA e da Europa devem garantir que não sairão de um acordo revivido, nem acionarão o “mecanismo de retorno” sob o qual as sanções ao Irã seriam imediatamente restabelecidas se violar a conformidade nuclear.
“Temos que aprender uma lição com experiências passadas e colocar uma linha vermelha no interesse nacional ao não nos comprometermos com nenhum acordo sem antes obter as garantias necessárias”, disseram os legisladores na carta.
A declaração vem no meio das etapas finais para reviver um acordo nuclear de 2015 em Viena, que pode levar a um acordo “muito em breve”, segundo um alto funcionário da União Europeia.
Tais condições do parlamento em um momento crucial correm o risco de restringir a margem de manobra dos negociadores iranianos em Viena e colocar em risco um acordo final.
O parlamento iraniano também estabeleceu como condição que o retorno ao acordo só ocorra se todas as sanções forem suspensas, incluindo aquelas relacionadas ao terrorismo, tecnologia de mísseis e direitos humanos.
Além disso, os legisladores querem primeiro confirmar que o Irã recebe dinheiro de suas exportações, antes que o governo retorne à conformidade nuclear, acrescentou o comunicado.
O parlamento iraniano é dominado pela facção linha-dura que é leal à autoridade política máxima do país, o aiatolá Ali Khamenei.
(Reportagem de Dubai NewsroomEditing por Raissa Kasolowsky)
FOTO DO ARQUIVO: Vista da instalação de enriquecimento de urânio de Natanz, 250 km (155 milhas) ao sul da capital iraniana, Teerã, 30 de março de 2005. REUTERS/Raheb Homavandi
20 de fevereiro de 2022
DUBAI (Reuters) – O parlamento iraniano estabeleceu seis condições para Teerã se juntar ao acordo nuclear de 2015 com potências globais em uma carta ao presidente Ebrahim Raisi publicada neste domingo, informou a agência de notícias oficial do país, Irna.
A carta, assinada por 250 dos 290 parlamentares, afirmou que os partidos dos EUA e da Europa devem garantir que não sairão de um acordo revivido, nem acionarão o “mecanismo de retorno” sob o qual as sanções ao Irã seriam imediatamente restabelecidas se violar a conformidade nuclear.
“Temos que aprender uma lição com experiências passadas e colocar uma linha vermelha no interesse nacional ao não nos comprometermos com nenhum acordo sem antes obter as garantias necessárias”, disseram os legisladores na carta.
A declaração vem no meio das etapas finais para reviver um acordo nuclear de 2015 em Viena, que pode levar a um acordo “muito em breve”, segundo um alto funcionário da União Europeia.
Tais condições do parlamento em um momento crucial correm o risco de restringir a margem de manobra dos negociadores iranianos em Viena e colocar em risco um acordo final.
O parlamento iraniano também estabeleceu como condição que o retorno ao acordo só ocorra se todas as sanções forem suspensas, incluindo aquelas relacionadas ao terrorismo, tecnologia de mísseis e direitos humanos.
Além disso, os legisladores querem primeiro confirmar que o Irã recebe dinheiro de suas exportações, antes que o governo retorne à conformidade nuclear, acrescentou o comunicado.
O parlamento iraniano é dominado pela facção linha-dura que é leal à autoridade política máxima do país, o aiatolá Ali Khamenei.
(Reportagem de Dubai NewsroomEditing por Raissa Kasolowsky)
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