FOTO DO ARQUIVO: Grã-Bretanha Futebol Futebol – Chelsea x Sunderland – Premier League – Stamford Bridge – 21/5/17 O proprietário do Chelsea, Roman Abramovich, nas arquibancadas Action Images via Reuters / John Sibley Livepic
28 de fevereiro de 2022
Por Guy Faulconbridge
LONDRES (Reuters) – O empresário bilionário russo Roman Abramovich, dono do clube de futebol Chelsea, da Premier League, aceitou um pedido ucraniano para ajudar a negociar o fim do conflito na Ucrânia, disse sua porta-voz.
A notícia do envolvimento de Abramovich nas negociações sobre o conflito, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, veio primeiro do Jewish News, que disse que Kiev havia procurado sua ajuda por meio de contatos judeus.
“Posso confirmar que Roman Abramovich foi contatado pelo lado ucraniano para obter apoio para alcançar uma resolução pacífica e que ele vem tentando ajudar desde então”, disse uma porta-voz.
“Considerando o que está em jogo, pedimos a compreensão de por que não comentamos sobre a situação em si ou seu envolvimento.”
Não houve comentários imediatos do governo da Ucrânia.
Abramovich, que é judeu e tem cidadania israelense, foi um dos empresários mais poderosos que ganhou fortunas fabulosas após o desmembramento da União Soviética em 1991. A Forbes classifica seu patrimônio líquido em US$ 13,3 bilhões.
Trader de commodities que prosperou no caos da década de 1990 sob o então presidente Boris Yeltsin, Abramovich adquiriu participações na petrolífera Sibneft, na produtora de alumínio Rusal e na companhia aérea Aeroflot, que mais tarde foram vendidas.
Sob o presidente russo Vladimir Putin, Abramovich serviu como governador da remota região ártica de Chukotka, no Extremo Oriente da Rússia.
Não ficou imediatamente claro que papel Abramovich teria nas negociações entre autoridades russas e ucranianas que começaram na segunda-feira na fronteira bielorrussa.
Mais cedo, o gabinete do presidente ucraniano disse que o objetivo da Ucrânia para as negociações era um cessar-fogo imediato e a retirada das forças russas da Ucrânia. O Kremlin não disse explicitamente qual é seu objetivo nas negociações.
Abramovich, 55, disse no sábado que estava dando aos curadores do Chelsea a administração do clube.
Nos últimos dias, dois outros bilionários russos, Mikhail Fridman e Oleg Deripaska, pediram o fim do conflito.
Putin usou um discurso de manhã cedo à nação em 24 de fevereiro para ordenar “uma operação militar especial” contra a Ucrânia apenas três dias depois de reconhecer duas regiões rebeldes apoiadas pela Rússia na Ucrânia.
Putin disse que estava ordenando a operação militar para proteger pessoas, incluindo cidadãos russos, do “genocídio” – uma acusação que a Ucrânia e o Ocidente rejeitam como propaganda infundada.
(Reportagem de Guy Faulconbridge; edição de William James, Alistair Smout e Mark Heinrich)
FOTO DO ARQUIVO: Grã-Bretanha Futebol Futebol – Chelsea x Sunderland – Premier League – Stamford Bridge – 21/5/17 O proprietário do Chelsea, Roman Abramovich, nas arquibancadas Action Images via Reuters / John Sibley Livepic
28 de fevereiro de 2022
Por Guy Faulconbridge
LONDRES (Reuters) – O empresário bilionário russo Roman Abramovich, dono do clube de futebol Chelsea, da Premier League, aceitou um pedido ucraniano para ajudar a negociar o fim do conflito na Ucrânia, disse sua porta-voz.
A notícia do envolvimento de Abramovich nas negociações sobre o conflito, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, veio primeiro do Jewish News, que disse que Kiev havia procurado sua ajuda por meio de contatos judeus.
“Posso confirmar que Roman Abramovich foi contatado pelo lado ucraniano para obter apoio para alcançar uma resolução pacífica e que ele vem tentando ajudar desde então”, disse uma porta-voz.
“Considerando o que está em jogo, pedimos a compreensão de por que não comentamos sobre a situação em si ou seu envolvimento.”
Não houve comentários imediatos do governo da Ucrânia.
Abramovich, que é judeu e tem cidadania israelense, foi um dos empresários mais poderosos que ganhou fortunas fabulosas após o desmembramento da União Soviética em 1991. A Forbes classifica seu patrimônio líquido em US$ 13,3 bilhões.
Trader de commodities que prosperou no caos da década de 1990 sob o então presidente Boris Yeltsin, Abramovich adquiriu participações na petrolífera Sibneft, na produtora de alumínio Rusal e na companhia aérea Aeroflot, que mais tarde foram vendidas.
Sob o presidente russo Vladimir Putin, Abramovich serviu como governador da remota região ártica de Chukotka, no Extremo Oriente da Rússia.
Não ficou imediatamente claro que papel Abramovich teria nas negociações entre autoridades russas e ucranianas que começaram na segunda-feira na fronteira bielorrussa.
Mais cedo, o gabinete do presidente ucraniano disse que o objetivo da Ucrânia para as negociações era um cessar-fogo imediato e a retirada das forças russas da Ucrânia. O Kremlin não disse explicitamente qual é seu objetivo nas negociações.
Abramovich, 55, disse no sábado que estava dando aos curadores do Chelsea a administração do clube.
Nos últimos dias, dois outros bilionários russos, Mikhail Fridman e Oleg Deripaska, pediram o fim do conflito.
Putin usou um discurso de manhã cedo à nação em 24 de fevereiro para ordenar “uma operação militar especial” contra a Ucrânia apenas três dias depois de reconhecer duas regiões rebeldes apoiadas pela Rússia na Ucrânia.
Putin disse que estava ordenando a operação militar para proteger pessoas, incluindo cidadãos russos, do “genocídio” – uma acusação que a Ucrânia e o Ocidente rejeitam como propaganda infundada.
(Reportagem de Guy Faulconbridge; edição de William James, Alistair Smout e Mark Heinrich)
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