Guo Shuqing, presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China (CBIRC), participa de entrevista coletiva em Pequim, China, em 2 de março de 2021. REUTERS/Tingshu Wang
2 de março de 2022
PEQUIM (Reuters) – A China não participará de sanções à Rússia lideradas pelo Ocidente, disse o regulador bancário do país nesta quarta-feira, acrescentando que acredita que o impacto das medidas sobre a China será limitado.
A China, que se recusou a condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia, criticou repetidamente o que chama de sanções ilegais e unilaterais.
“No que diz respeito às sanções financeiras, não as aprovamos, especialmente as sanções lançadas unilateralmente porque não funcionam bem e não têm fundamento legal”, disse Guo Shuqing, presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China, em uma entrevista. conferência.
“Não participaremos de tais sanções. Continuaremos a manter as trocas econômicas e comerciais normais com as partes relevantes”, disse ele.
China e Rússia têm se aproximado cada vez mais nos últimos anos, inclusive como parceiros comerciais. O comércio total entre os dois saltou 35,9% no ano passado para um recorde de US$ 146,9 bilhões, segundo dados da alfândega chinesa, com a Rússia servindo como uma importante fonte de petróleo, gás, carvão e commodities agrícolas, com superávit comercial com a China.
“O impacto das sanções na economia e no setor financeiro da China até agora não é muito significativo”, acrescentou Guo.
“No geral, eles não terão muito impacto (na China) mesmo no futuro”, disse Guo, citando a resiliência da economia e do setor financeiro da China.
(Reportagem de Kevin Yao; Edição de Andrew Heavens, Kim Coghill e Emelia Sithole-Matarise)
Guo Shuqing, presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China (CBIRC), participa de entrevista coletiva em Pequim, China, em 2 de março de 2021. REUTERS/Tingshu Wang
2 de março de 2022
PEQUIM (Reuters) – A China não participará de sanções à Rússia lideradas pelo Ocidente, disse o regulador bancário do país nesta quarta-feira, acrescentando que acredita que o impacto das medidas sobre a China será limitado.
A China, que se recusou a condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia, criticou repetidamente o que chama de sanções ilegais e unilaterais.
“No que diz respeito às sanções financeiras, não as aprovamos, especialmente as sanções lançadas unilateralmente porque não funcionam bem e não têm fundamento legal”, disse Guo Shuqing, presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China, em uma entrevista. conferência.
“Não participaremos de tais sanções. Continuaremos a manter as trocas econômicas e comerciais normais com as partes relevantes”, disse ele.
China e Rússia têm se aproximado cada vez mais nos últimos anos, inclusive como parceiros comerciais. O comércio total entre os dois saltou 35,9% no ano passado para um recorde de US$ 146,9 bilhões, segundo dados da alfândega chinesa, com a Rússia servindo como uma importante fonte de petróleo, gás, carvão e commodities agrícolas, com superávit comercial com a China.
“O impacto das sanções na economia e no setor financeiro da China até agora não é muito significativo”, acrescentou Guo.
“No geral, eles não terão muito impacto (na China) mesmo no futuro”, disse Guo, citando a resiliência da economia e do setor financeiro da China.
(Reportagem de Kevin Yao; Edição de Andrew Heavens, Kim Coghill e Emelia Sithole-Matarise)
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