TÓQUIO — A gigante japonesa de eletrônicos e entretenimento Sony anunciado na sexta-feira que se uniria à Honda para desenvolver carros elétricos para venda já em 2025, tornando-se a mais recente empresa a lançar seu chapéu no crescente mercado de veículos movidos a bateria.
A demanda por carros elétricos é pequena, mas disparou à medida que as preocupações com as mudanças climáticas e as regulamentações mais rígidas sobre emissões empurram os consumidores para o mercado. Mas as empresas japonesas ficaram para trás de seus concorrentes no desenvolvimento dos veículos e agora estão lutando para recuperar o terreno perdido para montadoras em rápida ascensão como a Tesla e rivais tradicionais como a GM, que prometeu se tornar totalmente elétrica até 2035.
A Sony, líder em sensores digitais e tecnologia de imagem, anunciou sua ambição de entrar no mercado automotivo em janeiro na Consumer Electronics Show em Las Vegas, revelando um protótipo de SUV que permitia aos passageiros jogar videogames feitos para o console PlayStation 5.
Mas, em vez de projetar seus próprios carros, a empresa optou por se unir a uma montadora tradicional, buscando evitar as armadilhas encontradas por outras empresas de tecnologia que tentaram fazer seus próprios veículos do zero. Sony e Honda disseram em seu anúncio que planejavam formar uma nova empresa este ano que fabricaria carros nas fábricas da Honda.
Espera-se que o acordo dê à Sony acesso ao conhecimento da indústria da Honda, bem como à sua rede global de concessionárias e prestadores de serviços de pós-venda. A Honda terá acesso à tecnologia essencial para implementar recursos como direção autônoma e também à riqueza de opções de entretenimento da Sony.
Isso será crucial, pois as empresas buscam competir com fabricantes de veículos elétricos mais bem estabelecidos, bem como empresas de tecnologia poderosas, como a Apple, que querem dar seu próprio toque nos carros elétricos.
A Honda anunciou anteriormente planos para fazer uma variedade de outros carros totalmente elétricos, incluindo pelo menos dois a serem feitos em parceria com a GM para o mercado americano.
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