Treinamento serviu para aprimorar conhecimentos e atender a alta demanda do município
O cuidado e a proteção com a população de Cascavel não param, por isso a Defesa Civil em parceria com a Agrotec (Escola Tecnológica Agropecuária), o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o Sindicato Rural concluíram na última semana mais uma capacitação de apicultura.
Diferente do curso de apicultura ofertado para os produtores rurais, este, é focado para o treinamento dos servidores e voluntários da Defesa Civil que desde 2018 é responsável por fazer a captura, remoção e alocação correta de abelhas que se instalam em residências e comércios. “O curso foi modificado para esse público e todo esse conhecimento é para evitar acidentes e fazer a retirada segura das abelhas. Estamos acentuando no sentindo de resgatar enxame, tirar ele com qualidade para poder repassar aos apicultores poderem continuar com esses enxames e eles serem produtivos”, explicou o instrutor, Ângelo Daniel Valoto.
Durante quatro dias de aulas teóricas e práticas, nove alunos puderam aprimorar suas habilidades e assim atender a alta demanda que o município possui. “Em 2020, Cascavel teve 477 solicitações de retiradas envolvendo abelhas, vespas e maribondos e só em 2021 já são 285 solicitações. Então, essa capacitação é muito importante porque a demanda é muito grande para atendermos a população”, ressaltou o coordenador da Defesa Civil, Márcio Ribeiro.
Não matar e sim, realocar!
A Lei Federal 9.605/98 (Lei de crimes ambientais) proíbe a eliminação de enxames de abelhas. O ideal é a realocação, “não se deve matar as abelhas, pois ela é um agente de vida, de polinização, de produção de frutos, portanto, é importante que essas abelhas permaneçam no ambiente”, elucidou Ângelo.
Assim como o professor do Senar, o coordenador da Defesa Civil também alerta que o essencial é evitar acidentes e a assegurar vidas. “A abelha tem um papel fundamental no ecossistema, então ela deve ser alocada de maneira correta para preservar a vida desses insetos e também preservar a vida humana. Porque quando a abelha vem para a área urbana e se sente ameaçada, ela pode provocar um ataque e dai as pessoas que são alérgicas, ou não, podem ter varias sequelas e alguns casos virem até a óbito.
Orientação à população
Ao se deparar com enxames de abelhas, vespas e/ou marimbondos seja no quintal de casa ou no comércio o ideal é ligar imediatamente para a central da Defesa Civil no número 199, lá as medidas necessárias serão tomadas de acordo com o protocolo da instituição.
“Vale destacar que as abelhas saem do campo porque se sentem ameaçadas com as modificações do mesmo, como inserção de venenos agrícolas e tudo mais. E elas vão para as cidades, onde 40% das ocorrências que recebemos, as abelhas estão apenas descansando, ou seja, elas estão migrando. Às vezes a pessoa liga e fala que as abelhas chegaram agora, dentro de 48 ou 72 horas, as abelhas saem da casa das pessoas. Mas percebeu o enxame se instalando, liga imediatamente que nos vamos dispor de uma pessoa para ir até a casa e fazer a avaliação”, explicou Ribeiro.
Foto e Texto: Secom Cascavel
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Treinamento serviu para aprimorar conhecimentos e atender a alta demanda do município
O cuidado e a proteção com a população de Cascavel não param, por isso a Defesa Civil em parceria com a Agrotec (Escola Tecnológica Agropecuária), o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o Sindicato Rural concluíram na última semana mais uma capacitação de apicultura.
Diferente do curso de apicultura ofertado para os produtores rurais, este, é focado para o treinamento dos servidores e voluntários da Defesa Civil que desde 2018 é responsável por fazer a captura, remoção e alocação correta de abelhas que se instalam em residências e comércios. “O curso foi modificado para esse público e todo esse conhecimento é para evitar acidentes e fazer a retirada segura das abelhas. Estamos acentuando no sentindo de resgatar enxame, tirar ele com qualidade para poder repassar aos apicultores poderem continuar com esses enxames e eles serem produtivos”, explicou o instrutor, Ângelo Daniel Valoto.
Durante quatro dias de aulas teóricas e práticas, nove alunos puderam aprimorar suas habilidades e assim atender a alta demanda que o município possui. “Em 2020, Cascavel teve 477 solicitações de retiradas envolvendo abelhas, vespas e maribondos e só em 2021 já são 285 solicitações. Então, essa capacitação é muito importante porque a demanda é muito grande para atendermos a população”, ressaltou o coordenador da Defesa Civil, Márcio Ribeiro.
Não matar e sim, realocar!
A Lei Federal 9.605/98 (Lei de crimes ambientais) proíbe a eliminação de enxames de abelhas. O ideal é a realocação, “não se deve matar as abelhas, pois ela é um agente de vida, de polinização, de produção de frutos, portanto, é importante que essas abelhas permaneçam no ambiente”, elucidou Ângelo.
Assim como o professor do Senar, o coordenador da Defesa Civil também alerta que o essencial é evitar acidentes e a assegurar vidas. “A abelha tem um papel fundamental no ecossistema, então ela deve ser alocada de maneira correta para preservar a vida desses insetos e também preservar a vida humana. Porque quando a abelha vem para a área urbana e se sente ameaçada, ela pode provocar um ataque e dai as pessoas que são alérgicas, ou não, podem ter varias sequelas e alguns casos virem até a óbito.
Orientação à população
Ao se deparar com enxames de abelhas, vespas e/ou marimbondos seja no quintal de casa ou no comércio o ideal é ligar imediatamente para a central da Defesa Civil no número 199, lá as medidas necessárias serão tomadas de acordo com o protocolo da instituição.
“Vale destacar que as abelhas saem do campo porque se sentem ameaçadas com as modificações do mesmo, como inserção de venenos agrícolas e tudo mais. E elas vão para as cidades, onde 40% das ocorrências que recebemos, as abelhas estão apenas descansando, ou seja, elas estão migrando. Às vezes a pessoa liga e fala que as abelhas chegaram agora, dentro de 48 ou 72 horas, as abelhas saem da casa das pessoas. Mas percebeu o enxame se instalando, liga imediatamente que nos vamos dispor de uma pessoa para ir até a casa e fazer a avaliação”, explicou Ribeiro.
Foto e Texto: Secom Cascavel
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