Denúncias anônimas levaram um homem de 29 anos à prisão por suspeita de ser o autor do homicídio de Matheus Henrique Santos de Assis. Outros dois homens foram apontados como autores pelo denunciante, mas não foram encontrado pela Polícia Militar no dia posterior à execução de Mateuzinho.
De acordo com as informações levantadas pela equipe de reportagem do JP Agora, os policiais receberam as denúncias anônimas enquanto realizavam diligências pelo bairro para descobrir quem seriam os possíveis autores. Aldemir de Oliveira Franco Filho, 29 anos, foi um dos autores apontados. “Tchola”, como é popularmente conhecido, seria quem descarregou as duas armas de fogo na vítima, totalizando mais de dez tiros. Ele portava a primeira arma e, depois de descarregá-la, tomou a arma do seu comparsa, se aproximou de Mateuzinho e efetuou mais disparos, segundo as informações anônimas apresentadas.
O JP Agora não conseguiu apurar o nome do possível comparsa e de um terceiro suspeito. O terceiro suspeito estaria no bar monitorando Mateuzinho até a chegada dos outros dois, segundo as denúncias anônimas recebidas pela PM. De posse das informações, os policiais encontraram Ademir em sua residência. A princípio, ele disse que não saiu de casa no dia do crime, mas depois entrou em contradição e afirmou que passou com um veículo VW Gol, de cor branca, por alguns policiais militares na Rua Emílio Lopes Cansado e não obedeceu a ordem de parada.
Ademir também calça número 44, o mesmo tamanho dos chinelos encontrados na cena do crime. Ele recebeu voz de prisão e logo em seguida foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil, acompanhado do seu advogado Célio Cesar de Moura Couto.
Morto no dia do seu aniversário
O jovem Mateus Henrique Santos de Assis, 19 anos, executado na madrugada do último domingo (18) no Bairro Cais estava comemorando o seu aniversário na noite em que foi morto e foi até o Bairro Cais, onde supostamente estaria proibido de frequentar, para se encontrar com uma adolescente, quando então os autores o encontraram e atiraram várias vezes para matá-lo. É o que apontam as primeiras investigações da Polícia Militar.
Assim que o corpo de Mateuzinho, como Mateus Henrique Santos de Assis era conhecido, foi encontrado, os policiais iniciaram as diligências para encontrar os autores do crime. Durante os primeiros trabalhos do dia, as câmeras de vigilância de algumas residências foram investigadas, mas nenhuma imagem do crime foi descoberta. Mais tarde, os policiais identificaram o indivíduo que deu carona à vítima até o Bairro Cais.
Tratava-se de um primo da vítima, segundo informações exclusivas apuradas pela equipe de reportagem do JP Agora. Este primo, que foi qualificado como testemunha, disse para a polícia que estava com Mateuzinho na noite de sábado comemorando o aniversário dele e que foram a uma festa por volta das 20:30 horas e retornaram por volta das 22:00 horas.
Depois, a vítima solicitou que o primo o levasse à residência de uma adolescente que ele estaria ficando e ele aceitou, dando a carona até o entroncamento da Rua Emílio Lopes com a Rua Manoel Vasconcelos, exatamente na divisa da Água Limpa com o Cais. Depois disso, segundo a versão apresentada pelo primo, ele não teve mais notícias da vítima e ficou sabendo do crime por volta das 02 horas por parentes.
Seguindo com as diligências, os policiais conversaram com algumas pessoas que informaram ter visto a vítima na companhia de uma adolescente em um bar próximo ao local do homicídio e que, passados alguns minutos, ouviram cerca de quatro disparos, visualizando, logo em seguida, o corpo da vítima já caído no chão. Dois homens participaram da execução, segundo as informações prelimiares colhidas ainda no domingo. Um deles, se aproximou de Mateuzinho, que já estava caído, e efetuou mais 03 disparos.
Ainda durante os trabalhos pelo bairro com o intuito de identificar a adolescente que acompanhava a vítima momentos antes do crime, os policiais receberam a informação de que ela estava no quartel, acompanhada de sua mãe, e que queria prestar esclarecimentos. Para a PM, a adolescente contou que estava ficando com Mateus e que recebeu uma mensagem dele por volta das 22:30 horas dizendo para os dois se encontrarem. Então, ela saiu de casa, o encontrou e os dois se sentaram em um banco próximo à residência dela, onde ficaram fumando maconha por algumas horas. Mateusinho foi até um bar próximo dali acender o cigarro algumas vezes, ainda de acordo com a versão da menor.
A adolescente seguiu contando que, por volta das 23:00 horas, avistou uma briga generalizada em uma lanchonete próximo ao local onde estava com a vítima. Neste momento, um dos envolvidos nessa briga passou e encarou Mateus. O JP Agora apurou, ainda, que logo em seguida, dois indivíduos saíram de uma grota e foram até a área do bar, cerca de 20 metros do banco onde estava o casal. Instantes depois, os primeiros disparos de arma de fogo foram ouvidos e Mateus caiu no chão. Depois, um dos autores se aproximou e efetuou mais disparos à queima roupa para executar a vítima.
Depois do crime, a adolescente correu para casa. A equipe de reportagem apurou, por fim, que os autores ainda não foram identificados. O caso seguirá para a Polícia Civil para ser investigado. Mateuzinho possuía envolvimento com o tráfico de drogas e, além disso, existe a suspeita de que o crime foi motivado por vingança, já que, no ano de 2020, ele agrediu um homem morador do Bairro Cais e, desde então, estava proibido de visitar a região.
Denúncias anônimas levaram um homem de 29 anos à prisão por suspeita de ser o autor do homicídio de Matheus Henrique Santos de Assis. Outros dois homens foram apontados como autores pelo denunciante, mas não foram encontrado pela Polícia Militar no dia posterior à execução de Mateuzinho.
De acordo com as informações levantadas pela equipe de reportagem do JP Agora, os policiais receberam as denúncias anônimas enquanto realizavam diligências pelo bairro para descobrir quem seriam os possíveis autores. Aldemir de Oliveira Franco Filho, 29 anos, foi um dos autores apontados. “Tchola”, como é popularmente conhecido, seria quem descarregou as duas armas de fogo na vítima, totalizando mais de dez tiros. Ele portava a primeira arma e, depois de descarregá-la, tomou a arma do seu comparsa, se aproximou de Mateuzinho e efetuou mais disparos, segundo as informações anônimas apresentadas.
O JP Agora não conseguiu apurar o nome do possível comparsa e de um terceiro suspeito. O terceiro suspeito estaria no bar monitorando Mateuzinho até a chegada dos outros dois, segundo as denúncias anônimas recebidas pela PM. De posse das informações, os policiais encontraram Ademir em sua residência. A princípio, ele disse que não saiu de casa no dia do crime, mas depois entrou em contradição e afirmou que passou com um veículo VW Gol, de cor branca, por alguns policiais militares na Rua Emílio Lopes Cansado e não obedeceu a ordem de parada.
Ademir também calça número 44, o mesmo tamanho dos chinelos encontrados na cena do crime. Ele recebeu voz de prisão e logo em seguida foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil, acompanhado do seu advogado Célio Cesar de Moura Couto.
Morto no dia do seu aniversário
O jovem Mateus Henrique Santos de Assis, 19 anos, executado na madrugada do último domingo (18) no Bairro Cais estava comemorando o seu aniversário na noite em que foi morto e foi até o Bairro Cais, onde supostamente estaria proibido de frequentar, para se encontrar com uma adolescente, quando então os autores o encontraram e atiraram várias vezes para matá-lo. É o que apontam as primeiras investigações da Polícia Militar.
Assim que o corpo de Mateuzinho, como Mateus Henrique Santos de Assis era conhecido, foi encontrado, os policiais iniciaram as diligências para encontrar os autores do crime. Durante os primeiros trabalhos do dia, as câmeras de vigilância de algumas residências foram investigadas, mas nenhuma imagem do crime foi descoberta. Mais tarde, os policiais identificaram o indivíduo que deu carona à vítima até o Bairro Cais.
Tratava-se de um primo da vítima, segundo informações exclusivas apuradas pela equipe de reportagem do JP Agora. Este primo, que foi qualificado como testemunha, disse para a polícia que estava com Mateuzinho na noite de sábado comemorando o aniversário dele e que foram a uma festa por volta das 20:30 horas e retornaram por volta das 22:00 horas.
Depois, a vítima solicitou que o primo o levasse à residência de uma adolescente que ele estaria ficando e ele aceitou, dando a carona até o entroncamento da Rua Emílio Lopes com a Rua Manoel Vasconcelos, exatamente na divisa da Água Limpa com o Cais. Depois disso, segundo a versão apresentada pelo primo, ele não teve mais notícias da vítima e ficou sabendo do crime por volta das 02 horas por parentes.
Seguindo com as diligências, os policiais conversaram com algumas pessoas que informaram ter visto a vítima na companhia de uma adolescente em um bar próximo ao local do homicídio e que, passados alguns minutos, ouviram cerca de quatro disparos, visualizando, logo em seguida, o corpo da vítima já caído no chão. Dois homens participaram da execução, segundo as informações prelimiares colhidas ainda no domingo. Um deles, se aproximou de Mateuzinho, que já estava caído, e efetuou mais 03 disparos.
Ainda durante os trabalhos pelo bairro com o intuito de identificar a adolescente que acompanhava a vítima momentos antes do crime, os policiais receberam a informação de que ela estava no quartel, acompanhada de sua mãe, e que queria prestar esclarecimentos. Para a PM, a adolescente contou que estava ficando com Mateus e que recebeu uma mensagem dele por volta das 22:30 horas dizendo para os dois se encontrarem. Então, ela saiu de casa, o encontrou e os dois se sentaram em um banco próximo à residência dela, onde ficaram fumando maconha por algumas horas. Mateusinho foi até um bar próximo dali acender o cigarro algumas vezes, ainda de acordo com a versão da menor.
A adolescente seguiu contando que, por volta das 23:00 horas, avistou uma briga generalizada em uma lanchonete próximo ao local onde estava com a vítima. Neste momento, um dos envolvidos nessa briga passou e encarou Mateus. O JP Agora apurou, ainda, que logo em seguida, dois indivíduos saíram de uma grota e foram até a área do bar, cerca de 20 metros do banco onde estava o casal. Instantes depois, os primeiros disparos de arma de fogo foram ouvidos e Mateus caiu no chão. Depois, um dos autores se aproximou e efetuou mais disparos à queima roupa para executar a vítima.
Depois do crime, a adolescente correu para casa. A equipe de reportagem apurou, por fim, que os autores ainda não foram identificados. O caso seguirá para a Polícia Civil para ser investigado. Mateuzinho possuía envolvimento com o tráfico de drogas e, além disso, existe a suspeita de que o crime foi motivado por vingança, já que, no ano de 2020, ele agrediu um homem morador do Bairro Cais e, desde então, estava proibido de visitar a região.
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