Em carta ao presidente da FIFA, Boris Johnson criticou a decisão de convidar delegados russos para o Congresso da FIFA na semana passada em Doha, no Catar, ao mesmo tempo em que destacou a “decepção” da Grã-Bretanha. O primeiro-ministro alertou Gianni Infantino que o esporte não deve ser usado “como uma plataforma para legitimar a agressão russa”, já que o ataque do Kremlin à Ucrânia entra em seu 42º dia.
O presidente da entidade que governa o futebol mundial foi instado por Johnson a “repensar” sua posição sobre o assunto, a fim de apresentar uma “frente unida” contra as ações de Putin.
Isso ocorre quando o Ocidente impôs as sanções mais pesadas da história moderna, prejudicando a economia russa, fazendo com que a Rússia enfrente o maior declínio econômico em décadas, à medida que os preços continuam subindo.
Apenas nesta semana, quase duzentos funcionários diplomáticos russos foram expulsos de países europeus em uma expressão direta da indignação dos governos com os assassinatos de civis ucranianos em cidades libertadas.
A carta, relatada pela primeira vez pelo Politico, dizia: “Por isso, pedimos a você nos termos mais fortes possíveis para repensar sua posição sobre este assunto, para que os representantes da União Russa de Futebol e também da Federação de Futebol da Bielorrússia não possam participar de futuras reuniões e negócios da FIFA.
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Dias depois de Putin lançar a invasão da Ucrânia em fevereiro, a FIFA suspendeu indefinidamente a Rússia de torneios internacionais.
A proibição efetivamente impediu a Rússia de participar da Copa do Mundo, que deve ocorrer no Catar de novembro a dezembro.
A Rússia inicialmente deveria apelar contra a decisão de ser barrada do futebol internacional.
No entanto, na terça-feira, Moscou retirou seu recurso contra a proibição, afirmou o Tribunal Arbitral do Esporte.
A UEFA transferiu a final da Liga dos Campeões, que terá lugar em Maio, para Paris, tendo inicialmente planeado realizar o jogo em São Petersburgo.
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