A fiscalização fiscal da cidade de João Pinheiro realizou uma operação contra a ação de vendedores ambulantes irregulares na tarde desta quinta-feira, 05 de maio, no Centro da cidade. O JP Agora flagrou a abordagem de duas vendedoras de flores que estavam próximo ao Banco do Brasil. Nenhuma delas tinha autorização.
O repórter do site presenciou a abordagem das duas mulheres próximo ao Banco do Brasil e questionou os fiscais sobre a ação, quando então foi informado que o setor de fiscalização estava realizando uma operação contra os vendedores ambulantes que insistem em se manter na irregularidade. As advertências verbais, segundo os fiscais, não costumam surtir efeito.
“Existe a lei que proíbe ambulantes na cidade de João Pinheiro. Então, todo dia a gente vem e alerta que não pode. Pedimos por favor para saírem, mas eles não escutam. A gente vai dando oportunidade e chega um ponto que temos que fazer uma operação de recolhimento, apreensão desse material. O material fica à disposição deles, eles pagam uma multa de aproximadamente R$300,00 reais e pegam o material de volta. Esse valor pode ser multiplicado por 4 em caso de reincidência” explicou o fiscal.
Uma das mulheres que estava sendo abordada chegou a reclamar da atitude dos fiscais dizendo que estava apenas trabalhando e que estava ali porque precisava. Ela disse que estava vendendo flores por ocasião do dia das mães. No entanto, a mulher não tinha a autorização, o que torna a comercialização irregular, principalmente porque existem diversas floriculturas na cidade que seguem todas as normas legais para o mesmo fim.
“Houve uma denúncia a partir das floriculturas locais de que a gente estava atrapalhando o comércio delas. A gente não vai poder mais trabalhar. As minhas plantas são plantas que eu cultivo, eu tenho o meu viveiro, eu tenho a minha estufa na minha casa, qualquer pessoa pode ir lá e ver. São plantas de cultivo próprio e, infelizmente, não vou poder mais. Eu pago as minhas contas em dia, minha casa é financiada, tenho que pagar a prestação da minha casa, tenho um filho de 4 anos, sou viúva, não tenho quem cuida, tenho que trazer meu filho para a praça passando vontade de ir no banheiro, beber uma água, de comer alguma coisa e não vou poder mais. A gente vê aqui tanta gente pedindo dinheiro, tanta gente pegando dinheiro dos outros. Tem tantos ciganos aqui que ficam pedindo dinheiro, bêbados, a gente está aqui trabalhando. Não estou pressionando ninguém, forçando ninguém a cobrar, estou colocando minha mercadoria que é uma coisa bonita, que a pessoa passa olha e quer comprar. Vou lá amanhã de novo e vou pedir para eles irem mais rápido com isso” disse Maria Rita Franco Rodrigues Lima à reportagem do JP Agora.
Juliana Vieira Moura, 35 anos mora na Cohab e também foi proibida de vender flores na praça pelos fiscais. Ela também quis registrar sua indignação. “Tem muitos anos que eu trabalho com plantas, mas na praça eu só venho em datas especiais. Sou feirante, eu pago R$100,00 para trabalhar lá na feira, eu estou lá todo sábado. Aqui na praça estão proibindo falando que estamos atrapalhando o comércio das floriculturas. Por que estamos atrapalhando? Nós não somos feirantes e pagamos para trabalhar lá? Por que a gente não pode trabalhar aqui também? Não entendo. Estou tentando ganhar o pão de cada dia, sobrevivendo, e eles ficam com isso. Tem espaço para todo mundo trabalhar. Por que vamos atrapalhar? As donas de floriculturas, não vou citar nomes porque muitas me conhece, já fui freguesa, para que fazer isso com a gente? O mesmo espaço que tem para a gente tem para vocês também” ressaltou Juliana.
O fiscal esclareceu a ela que os moradores da cidade de João Pinheiro podem requerer a autorização na prefeitura municipal, onde serão informados os locais que podem ou não venderem seus produtos de acordo com a lei. Tal medida, segundo ele, serve para, principalmente, frear a tomada do comércio por ambulantes de fora em prejuízo do comércio local.
“Hoje apreendemos mercadorias de 3 ambulantes, nenhum da cidade de João Pinheiro. É importante frisar que toda vez nós notificamos verbalmente. O pessoal já está ciente de que aqui não pode, mas insistem em ficar desobedecendo a lei. Infelizmente, o último ponto é a apreensão provisória da mercadoria” pontuou o fiscal.
O JP Agora apoia o comércio local. A redação do site noticiou tal fato para, acima de tudo, informar aos pinheirenses interessados na venda de produtos de qualquer natureza para que procurem a administração municipal para fazerem o cadastro, evitando, assim, que fiquem à margem da lei.
A fiscalização fiscal da cidade de João Pinheiro realizou uma operação contra a ação de vendedores ambulantes irregulares na tarde desta quinta-feira, 05 de maio, no Centro da cidade. O JP Agora flagrou a abordagem de duas vendedoras de flores que estavam próximo ao Banco do Brasil. Nenhuma delas tinha autorização.
O repórter do site presenciou a abordagem das duas mulheres próximo ao Banco do Brasil e questionou os fiscais sobre a ação, quando então foi informado que o setor de fiscalização estava realizando uma operação contra os vendedores ambulantes que insistem em se manter na irregularidade. As advertências verbais, segundo os fiscais, não costumam surtir efeito.
“Existe a lei que proíbe ambulantes na cidade de João Pinheiro. Então, todo dia a gente vem e alerta que não pode. Pedimos por favor para saírem, mas eles não escutam. A gente vai dando oportunidade e chega um ponto que temos que fazer uma operação de recolhimento, apreensão desse material. O material fica à disposição deles, eles pagam uma multa de aproximadamente R$300,00 reais e pegam o material de volta. Esse valor pode ser multiplicado por 4 em caso de reincidência” explicou o fiscal.
Uma das mulheres que estava sendo abordada chegou a reclamar da atitude dos fiscais dizendo que estava apenas trabalhando e que estava ali porque precisava. Ela disse que estava vendendo flores por ocasião do dia das mães. No entanto, a mulher não tinha a autorização, o que torna a comercialização irregular, principalmente porque existem diversas floriculturas na cidade que seguem todas as normas legais para o mesmo fim.
“Houve uma denúncia a partir das floriculturas locais de que a gente estava atrapalhando o comércio delas. A gente não vai poder mais trabalhar. As minhas plantas são plantas que eu cultivo, eu tenho o meu viveiro, eu tenho a minha estufa na minha casa, qualquer pessoa pode ir lá e ver. São plantas de cultivo próprio e, infelizmente, não vou poder mais. Eu pago as minhas contas em dia, minha casa é financiada, tenho que pagar a prestação da minha casa, tenho um filho de 4 anos, sou viúva, não tenho quem cuida, tenho que trazer meu filho para a praça passando vontade de ir no banheiro, beber uma água, de comer alguma coisa e não vou poder mais. A gente vê aqui tanta gente pedindo dinheiro, tanta gente pegando dinheiro dos outros. Tem tantos ciganos aqui que ficam pedindo dinheiro, bêbados, a gente está aqui trabalhando. Não estou pressionando ninguém, forçando ninguém a cobrar, estou colocando minha mercadoria que é uma coisa bonita, que a pessoa passa olha e quer comprar. Vou lá amanhã de novo e vou pedir para eles irem mais rápido com isso” disse Maria Rita Franco Rodrigues Lima à reportagem do JP Agora.
Juliana Vieira Moura, 35 anos mora na Cohab e também foi proibida de vender flores na praça pelos fiscais. Ela também quis registrar sua indignação. “Tem muitos anos que eu trabalho com plantas, mas na praça eu só venho em datas especiais. Sou feirante, eu pago R$100,00 para trabalhar lá na feira, eu estou lá todo sábado. Aqui na praça estão proibindo falando que estamos atrapalhando o comércio das floriculturas. Por que estamos atrapalhando? Nós não somos feirantes e pagamos para trabalhar lá? Por que a gente não pode trabalhar aqui também? Não entendo. Estou tentando ganhar o pão de cada dia, sobrevivendo, e eles ficam com isso. Tem espaço para todo mundo trabalhar. Por que vamos atrapalhar? As donas de floriculturas, não vou citar nomes porque muitas me conhece, já fui freguesa, para que fazer isso com a gente? O mesmo espaço que tem para a gente tem para vocês também” ressaltou Juliana.
O fiscal esclareceu a ela que os moradores da cidade de João Pinheiro podem requerer a autorização na prefeitura municipal, onde serão informados os locais que podem ou não venderem seus produtos de acordo com a lei. Tal medida, segundo ele, serve para, principalmente, frear a tomada do comércio por ambulantes de fora em prejuízo do comércio local.
“Hoje apreendemos mercadorias de 3 ambulantes, nenhum da cidade de João Pinheiro. É importante frisar que toda vez nós notificamos verbalmente. O pessoal já está ciente de que aqui não pode, mas insistem em ficar desobedecendo a lei. Infelizmente, o último ponto é a apreensão provisória da mercadoria” pontuou o fiscal.
O JP Agora apoia o comércio local. A redação do site noticiou tal fato para, acima de tudo, informar aos pinheirenses interessados na venda de produtos de qualquer natureza para que procurem a administração municipal para fazerem o cadastro, evitando, assim, que fiquem à margem da lei.
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