CIDADE DO VATICANO – As esposas de dois dos últimos combatentes ucranianos restantes escondidos na siderúrgica de Mariupol pediram ao Papa Francisco nesta quarta-feira que ajudasse a levar soldados para um terceiro país, com um deles dizendo: “por favor, não os deixe morrer”.
Kateryna Prokopenko, 27, e Yuliya Fedosiuk, 29, falaram com o papa por cerca de cinco minutos no final de sua audiência geral na Praça de São Pedro, também pedindo que ele interviesse diretamente com o presidente russo, Vladimir Putin, para deixá-los ir porque “ cativeiro não é uma opção.”
Mariupol, um porto no Mar de Azov, sofreu os combates mais destrutivos da guerra na Ucrânia. Kiev diz que é provável que dezenas de milhares de pessoas tenham sido mortas lá desde a invasão da Rússia em 24 de fevereiro, e a siderúrgica Azovstal é a última parte da cidade ainda ocupada por combatentes ucranianos.
“Você é nossa última esperança, espero que possa salvar suas vidas, por favor, não os deixe morrer”, disse Prokopenko ao papa em um vídeo divulgado pelo Vaticano.
As mulheres disseram a repórteres depois que descreveram ao papa cenas de soldados feridos, carne podre, corpos insepultos e falta de comida, água e remédios nas siderúrgicas.
Eles disseram que falaram pela última vez com seus maridos, membros do Regimento Azov, na terça-feira.
“Nossos soldados estão esperando para serem evacuados para um terceiro país, para depor as armas em caso de evacuação”, disse Fedosiuk.
“O cativeiro russo não é uma opção para eles”, disse Prokopenko.
O papa disse que faria todo o possível e oraria por eles.
Pedimos a ele que viesse à Ucrânia e falasse com Putin e dissesse a ele para “deixá-los ir”, disse Fedosiuk. As mulheres mencionaram a Suíça e a Turquia como possibilidades, mas não deram detalhes.
Dezenas de civis foram retirados da siderúrgica nos últimos dias, mas um assessor do prefeito de Mariupol, Petro Andryushchenko, disse que pelo menos 100 ainda permanecem dentro.
Francisco disse em uma entrevista publicada em 3 de maio que pediu uma reunião em Moscou com Putin para tentar parar a guerra na Ucrânia, mas não recebeu resposta.
Fedosiuk pediu que os países formem “uma forte coalizão diplomática para pressionar Putin a deixá-los ir com segurança para um terceiro país”.
Fedosiuk acrescentou que a última vez que ela falou com o marido, ele pediu que ela encontrasse um artigo na internet sobre como viver sem água o maior tempo possível.
O Regimento Azov disse em um post de mídia social na terça-feira que nas últimas 24 horas, 34 aeronaves russas sobrevoaram a fábrica, incluindo oito missões de bombardeiros estratégicos.
Ele disse que a usina foi atacada pela marinha russa e por tanques, artilharia e foguetes. A Reuters não conseguiu verificar a situação.
A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação especial” para desarmar a Ucrânia e protegê-la dos fascistas. A Ucrânia e o Ocidente dizem que a alegação fascista é infundada e que a guerra é um ato de agressão não provocado.
CIDADE DO VATICANO – As esposas de dois dos últimos combatentes ucranianos restantes escondidos na siderúrgica de Mariupol pediram ao Papa Francisco nesta quarta-feira que ajudasse a levar soldados para um terceiro país, com um deles dizendo: “por favor, não os deixe morrer”.
Kateryna Prokopenko, 27, e Yuliya Fedosiuk, 29, falaram com o papa por cerca de cinco minutos no final de sua audiência geral na Praça de São Pedro, também pedindo que ele interviesse diretamente com o presidente russo, Vladimir Putin, para deixá-los ir porque “ cativeiro não é uma opção.”
Mariupol, um porto no Mar de Azov, sofreu os combates mais destrutivos da guerra na Ucrânia. Kiev diz que é provável que dezenas de milhares de pessoas tenham sido mortas lá desde a invasão da Rússia em 24 de fevereiro, e a siderúrgica Azovstal é a última parte da cidade ainda ocupada por combatentes ucranianos.
“Você é nossa última esperança, espero que possa salvar suas vidas, por favor, não os deixe morrer”, disse Prokopenko ao papa em um vídeo divulgado pelo Vaticano.
As mulheres disseram a repórteres depois que descreveram ao papa cenas de soldados feridos, carne podre, corpos insepultos e falta de comida, água e remédios nas siderúrgicas.
Eles disseram que falaram pela última vez com seus maridos, membros do Regimento Azov, na terça-feira.
“Nossos soldados estão esperando para serem evacuados para um terceiro país, para depor as armas em caso de evacuação”, disse Fedosiuk.
“O cativeiro russo não é uma opção para eles”, disse Prokopenko.
O papa disse que faria todo o possível e oraria por eles.
Pedimos a ele que viesse à Ucrânia e falasse com Putin e dissesse a ele para “deixá-los ir”, disse Fedosiuk. As mulheres mencionaram a Suíça e a Turquia como possibilidades, mas não deram detalhes.
Dezenas de civis foram retirados da siderúrgica nos últimos dias, mas um assessor do prefeito de Mariupol, Petro Andryushchenko, disse que pelo menos 100 ainda permanecem dentro.
Francisco disse em uma entrevista publicada em 3 de maio que pediu uma reunião em Moscou com Putin para tentar parar a guerra na Ucrânia, mas não recebeu resposta.
Fedosiuk pediu que os países formem “uma forte coalizão diplomática para pressionar Putin a deixá-los ir com segurança para um terceiro país”.
Fedosiuk acrescentou que a última vez que ela falou com o marido, ele pediu que ela encontrasse um artigo na internet sobre como viver sem água o maior tempo possível.
O Regimento Azov disse em um post de mídia social na terça-feira que nas últimas 24 horas, 34 aeronaves russas sobrevoaram a fábrica, incluindo oito missões de bombardeiros estratégicos.
Ele disse que a usina foi atacada pela marinha russa e por tanques, artilharia e foguetes. A Reuters não conseguiu verificar a situação.
A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação especial” para desarmar a Ucrânia e protegê-la dos fascistas. A Ucrânia e o Ocidente dizem que a alegação fascista é infundada e que a guerra é um ato de agressão não provocado.
Discussão sobre isso post