Mais curioso ainda é a aparente apatia de fora da Itália. Dybala, um jogador que já conquistou a imaginação de Manchester United, Tottenham, Barcelona e Real Madrid, recebeu apenas uma proposta séria do exterior, do Sevilla, aquele grande colecionador de atacantes argentinos mercuriais. O problema é que ele vem com um corte salarial significativo. Um dos melhores jogadores da Itália está disponível gratuitamente, e grande parte da Europa mal piscou.
Em parte, isso se deve ao próprio Dybala. Suas expectativas salariais descartam a grande maioria dos clubes. Seu histórico de lesões pode dar uma pausa a outros. Sua forma, nos últimos dois anos, tem sido um pouco inconsistente, embora ele sem dúvida ressalte que a Juventus dificilmente jogou de uma maneira que possa extrair suas melhores performances.
Isso, de fato, pode ser o fator mais adequado. Em uma época em que a maioria das equipes joga com alguma versão de um tridente de ataque – dois jogadores de ponta cortando, um atacante central empregado para criar espaço – Dybala não tem um lar natural.
Ele é, por inclinação e disposição, um número 10, uma posição que praticamente deixou de existir no futebol moderno. Até a Juventus, onde o papel – tanto quanto o número – carrega um certo “peso”, como disse um dos executivos do clube este ano, está abolindo. O futebol de elite, agora, não tem espaço para o que o futebol italiano há muito chama de fantasista. Dybala pode vir a ser o último da linha.
Mas o limbo em que Dybala se encontra também faz parte de uma tendência mais ampla. O futebol italiano é um ecossistema cada vez mais isolado, um mundo em si. Não é só que os jogadores italianos, via de regra, não saem da Itália: apenas quatro integrantes convocados para a equipe de Roberto Mancini para o encontro deste mês com a Argentina, a chamada Finalíssima, jogou fora da Série A, o mesmo número que ele convocou para sua equipe vitoriosa da Euro 2020. É que os treinadores do país também viajam cada vez com menos frequência. Carlo Ancelotti pode ter vencido mais uma Liga dos Campeões há menos de um mês, e Antonio Conte pode ter ajudado o Tottenham a recuperar seu lugar na elite da Europa, mas são exceções e não a regra.
Mais curioso ainda é a aparente apatia de fora da Itália. Dybala, um jogador que já conquistou a imaginação de Manchester United, Tottenham, Barcelona e Real Madrid, recebeu apenas uma proposta séria do exterior, do Sevilla, aquele grande colecionador de atacantes argentinos mercuriais. O problema é que ele vem com um corte salarial significativo. Um dos melhores jogadores da Itália está disponível gratuitamente, e grande parte da Europa mal piscou.
Em parte, isso se deve ao próprio Dybala. Suas expectativas salariais descartam a grande maioria dos clubes. Seu histórico de lesões pode dar uma pausa a outros. Sua forma, nos últimos dois anos, tem sido um pouco inconsistente, embora ele sem dúvida ressalte que a Juventus dificilmente jogou de uma maneira que possa extrair suas melhores performances.
Isso, de fato, pode ser o fator mais adequado. Em uma época em que a maioria das equipes joga com alguma versão de um tridente de ataque – dois jogadores de ponta cortando, um atacante central empregado para criar espaço – Dybala não tem um lar natural.
Ele é, por inclinação e disposição, um número 10, uma posição que praticamente deixou de existir no futebol moderno. Até a Juventus, onde o papel – tanto quanto o número – carrega um certo “peso”, como disse um dos executivos do clube este ano, está abolindo. O futebol de elite, agora, não tem espaço para o que o futebol italiano há muito chama de fantasista. Dybala pode vir a ser o último da linha.
Mas o limbo em que Dybala se encontra também faz parte de uma tendência mais ampla. O futebol italiano é um ecossistema cada vez mais isolado, um mundo em si. Não é só que os jogadores italianos, via de regra, não saem da Itália: apenas quatro integrantes convocados para a equipe de Roberto Mancini para o encontro deste mês com a Argentina, a chamada Finalíssima, jogou fora da Série A, o mesmo número que ele convocou para sua equipe vitoriosa da Euro 2020. É que os treinadores do país também viajam cada vez com menos frequência. Carlo Ancelotti pode ter vencido mais uma Liga dos Campeões há menos de um mês, e Antonio Conte pode ter ajudado o Tottenham a recuperar seu lugar na elite da Europa, mas são exceções e não a regra.
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