Martin Sjogren, técnico da Noruega, mais tarde sugeriria que foi o primeiro gol da Inglaterra, um pênalti suave, que abalou sua equipe. “Começamos a rachar um pouco e tomamos algumas decisões ruins”, disse ele. Há alguma verdade nisso. Thorisdottir, tendo sofrido o pênalti, pareceu congelar, inseguro de cada toque dela, cada movimento seu, como se estivesse assombrado por seu erro.
A afirmação de Sjogren não é, porém, toda a verdade. Atribuir o colapso da Noruega exclusivamente a erros individuais é, no fundo, confundir sintoma com causa. O problema, aquele que fez com que o lado de Sjogren se dobrasse e se quebrasse tão espetacularmente, não era uma série isolada de incidentes não relacionados, mas uma falha sistêmica. A Inglaterra mostrou sua mão e seu oponente falhou miseravelmente em se adaptar.
Parte da responsabilidade por isso é dos jogadores, é claro. Mjelde e Thorisdottir, certamente, são experientes o suficiente para identificar o ponto fraco de sua equipe e reagir de acordo: sentar um pouco mais fundo, talvez, ou se recusar a ser persuadido a sair de sua linha pelo movimento de White, ou aproximar Blakstad para maior proteção.
Mas a grande maioria recai sobre os ombros do próprio Sjogren. Uma sequência de erros individuais pode ser evidência de alguma grande falha psicológica, mas é claramente mais provável que seja prova de uma falha na estratégia de uma equipe. Jogadores de alto calibre fazem escolhas consistentemente ruins apenas quando se deparam com opções limitadas. E isso, em última análise, depende do treinador.
O calibre do jogador no futebol feminino, principalmente na Europa, aumentou vertiginosamente nos últimos anos. O estilo habilidoso e técnico que proliferou no Campeonato Europeu deste verão ofereceu ampla prova disso. É difícil argumentar, porém, que a qualidade do treinador seguiu a mesma trajetória.
Martin Sjogren, técnico da Noruega, mais tarde sugeriria que foi o primeiro gol da Inglaterra, um pênalti suave, que abalou sua equipe. “Começamos a rachar um pouco e tomamos algumas decisões ruins”, disse ele. Há alguma verdade nisso. Thorisdottir, tendo sofrido o pênalti, pareceu congelar, inseguro de cada toque dela, cada movimento seu, como se estivesse assombrado por seu erro.
A afirmação de Sjogren não é, porém, toda a verdade. Atribuir o colapso da Noruega exclusivamente a erros individuais é, no fundo, confundir sintoma com causa. O problema, aquele que fez com que o lado de Sjogren se dobrasse e se quebrasse tão espetacularmente, não era uma série isolada de incidentes não relacionados, mas uma falha sistêmica. A Inglaterra mostrou sua mão e seu oponente falhou miseravelmente em se adaptar.
Parte da responsabilidade por isso é dos jogadores, é claro. Mjelde e Thorisdottir, certamente, são experientes o suficiente para identificar o ponto fraco de sua equipe e reagir de acordo: sentar um pouco mais fundo, talvez, ou se recusar a ser persuadido a sair de sua linha pelo movimento de White, ou aproximar Blakstad para maior proteção.
Mas a grande maioria recai sobre os ombros do próprio Sjogren. Uma sequência de erros individuais pode ser evidência de alguma grande falha psicológica, mas é claramente mais provável que seja prova de uma falha na estratégia de uma equipe. Jogadores de alto calibre fazem escolhas consistentemente ruins apenas quando se deparam com opções limitadas. E isso, em última análise, depende do treinador.
O calibre do jogador no futebol feminino, principalmente na Europa, aumentou vertiginosamente nos últimos anos. O estilo habilidoso e técnico que proliferou no Campeonato Europeu deste verão ofereceu ampla prova disso. É difícil argumentar, porém, que a qualidade do treinador seguiu a mesma trajetória.
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