No lendário mundo do Actors Studio dos anos 50, Woodward se destacou por seus excepcionais dotes de artesanato e Newman, em uma inversão das convenções de gênero padrão, por uma presença física que parecia mantê-lo cativo. Assim como Marilyn Monroe, ele veio para estudar já assolado por inseguranças que se agravavam na formidável companhia de atores — Brando, James Dean, Geraldine Page e Karl Malden — considerados os maiores de sua geração.
A carreira de Woodward foi a primeira a ascender. Newman ficou encantado com o talento de sua esposa, mas descobriu-se que ela também tinha a habilidade de provocar o dele. A persona sexual que lhe parecia integral era, segundo ele mesmo, criação de sua esposa. Certa vez, Newman voltou para a casa deles em Westport, Connecticut, e encontrou Joanne remodelando um anexo em cores malucas com móveis ad hoc – um lugar para eles, ela disse a ele, se retirarem para sua carnalidade. (O filme conta com milhares de páginas de entrevistas transcritas com Newman, seus amigos, familiares, diretores, que recebem vozes de atores proeminentes, a maioria dos quais, como Laura Linney e Bobby Cannavale, foram incubados no teatro de Nova York.) A intimidade do casal aprofundou Newman, expondo o que ele não tinha certeza se realmente possuía.
Uma vez que o monumento da imagem icônica de seu marido foi finalmente construído, Woodward caiu em suas obrigações domésticas. Havia seis filhos no total – as três meninas que o casal teve juntos e as duas filhas e um filho, que morreu de overdose de drogas no final dos anos 1970, que Newman compartilhou com sua primeira esposa. Woodward era uma excelente mãe, tanto que um de seus enteados tinha o nome “Joanne Woodward” tatuado em seu antebraço. Stephanie Newman, entrevistada no filme, a adorava apesar do fato de sua própria mãe ter ficado arrasada com a traição de seu pai – não apenas porque ela havia sido deixada por outra pessoa, mas também porque ela queria se tornar atriz. Em 1958, a primeira Sra. Newman foi deixada para sofrer a afronta do novo casamento muito público de seu ex-marido e o fato de Woodward, apenas na casa dos 20 anos, ter recebido o Oscar de melhor atriz no mesmo ano.
Woodward foi homenageada por sua atuação em “The Three Faces of Eve”, um filme sobre transtorno de personalidade múltipla cujo subtexto de insatisfação materna, em retrospectiva, predizia sua própria relação ambivalente com a vida familiar. Uma dona de casa frustrada, Eve White desenvolve duas outras identidades; habitando um deles, ela tenta estrangular a filha com um puxão de cortina até que o marido a impeça. Uma velha entrevista no documentário mostra Woodward confessando o que nenhuma mãe se sente autorizada a dizer: que se ela tivesse que fazer tudo de novo, ela não tem certeza se teria filhos. Os sacrifícios profissionais haviam se acumulado muito alto.
No lendário mundo do Actors Studio dos anos 50, Woodward se destacou por seus excepcionais dotes de artesanato e Newman, em uma inversão das convenções de gênero padrão, por uma presença física que parecia mantê-lo cativo. Assim como Marilyn Monroe, ele veio para estudar já assolado por inseguranças que se agravavam na formidável companhia de atores — Brando, James Dean, Geraldine Page e Karl Malden — considerados os maiores de sua geração.
A carreira de Woodward foi a primeira a ascender. Newman ficou encantado com o talento de sua esposa, mas descobriu-se que ela também tinha a habilidade de provocar o dele. A persona sexual que lhe parecia integral era, segundo ele mesmo, criação de sua esposa. Certa vez, Newman voltou para a casa deles em Westport, Connecticut, e encontrou Joanne remodelando um anexo em cores malucas com móveis ad hoc – um lugar para eles, ela disse a ele, se retirarem para sua carnalidade. (O filme conta com milhares de páginas de entrevistas transcritas com Newman, seus amigos, familiares, diretores, que recebem vozes de atores proeminentes, a maioria dos quais, como Laura Linney e Bobby Cannavale, foram incubados no teatro de Nova York.) A intimidade do casal aprofundou Newman, expondo o que ele não tinha certeza se realmente possuía.
Uma vez que o monumento da imagem icônica de seu marido foi finalmente construído, Woodward caiu em suas obrigações domésticas. Havia seis filhos no total – as três meninas que o casal teve juntos e as duas filhas e um filho, que morreu de overdose de drogas no final dos anos 1970, que Newman compartilhou com sua primeira esposa. Woodward era uma excelente mãe, tanto que um de seus enteados tinha o nome “Joanne Woodward” tatuado em seu antebraço. Stephanie Newman, entrevistada no filme, a adorava apesar do fato de sua própria mãe ter ficado arrasada com a traição de seu pai – não apenas porque ela havia sido deixada por outra pessoa, mas também porque ela queria se tornar atriz. Em 1958, a primeira Sra. Newman foi deixada para sofrer a afronta do novo casamento muito público de seu ex-marido e o fato de Woodward, apenas na casa dos 20 anos, ter recebido o Oscar de melhor atriz no mesmo ano.
Woodward foi homenageada por sua atuação em “The Three Faces of Eve”, um filme sobre transtorno de personalidade múltipla cujo subtexto de insatisfação materna, em retrospectiva, predizia sua própria relação ambivalente com a vida familiar. Uma dona de casa frustrada, Eve White desenvolve duas outras identidades; habitando um deles, ela tenta estrangular a filha com um puxão de cortina até que o marido a impeça. Uma velha entrevista no documentário mostra Woodward confessando o que nenhuma mãe se sente autorizada a dizer: que se ela tivesse que fazer tudo de novo, ela não tem certeza se teria filhos. Os sacrifícios profissionais haviam se acumulado muito alto.
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