Uma usina nuclear na linha de frente da guerra na Ucrânia voltou a perder energia externa, disseram inspetores da ONU neste sábado, alimentando temores de desastre enquanto Moscou mantinha seu principal gasoduto para a Alemanha fechado para prejudicar as economias dos amigos de Kyiv no Ocidente.
A usina de Zaporizhzhia, a maior da Europa, teve sua última linha de energia externa principal cortada, embora uma linha de reserva continue fornecendo eletricidade à rede, informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Apenas um dos seis reatores da estação permaneceu em operação, disse a agência em comunicado.
A planta, tomada por tropas russas logo após a invasão de 24 de fevereiro, tornou-se um ponto focal do conflito, com cada lado culpando o outro por bombardeios nas proximidades.
Um impasse sobre as exportações russas de gás e petróleo aumentou na semana passada, quando Moscou prometeu manter seu principal gasoduto para a Alemanha fechado e os países do G7 anunciaram um teto de preço planejado para as exportações russas de petróleo.
A luta pela energia é uma consequência da invasão de seis meses do presidente Vladimir Putin na Ucrânia, ressaltando a profunda cisão entre Moscou e os países ocidentais, enquanto a Europa se prepara para os meses frios que virão.
“A Rússia está preparando um golpe energético decisivo em todos os europeus para este inverno”, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy em seu discurso noturno no sábado, citando o fechamento contínuo do oleoduto Nord Stream 1.
Zelenskiy culpou o bombardeio russo por um corte de 25 de agosto, o primeiro Zaporizhzhia foi cortado da rede nacional, o que evitou por pouco um vazamento de radiação. Essa paralisação provocou cortes de energia em toda a Ucrânia, embora geradores de emergência tenham entrado em ação para processos vitais de resfriamento.
Moscou citou sanções ocidentais e problemas técnicos por interrupções de energia, enquanto países europeus acusaram a Rússia de armar suprimentos como parte de sua invasão militar.
PREOCUPAÇÕES NUCLEARES
Kyiv e Moscou trocaram acusações sobre ataques à fábrica de Zaporizhzhia, que ainda é operada por funcionários ucranianos.
Uma missão da AIEA visitou a usina na quinta-feira e alguns especialistas permaneceram lá aguardando a divulgação de um relatório do órgão de vigilância nuclear das Nações Unidas nos próximos dias.
Os inspetores restantes notaram que um reator ainda produz eletricidade “para resfriamento e outras funções essenciais de segurança no local e para residências, fábricas e outros através da rede”, disse a AIEA no sábado.
A usina disse em um comunicado que o quinto reator foi desligado “como resultado de bombardeios constantes pelas forças de ocupação russas” e que havia “capacidade insuficiente da última linha de reserva para operar dois reatores”.
A deterioração das condições em meio ao bombardeio provocou temores de um desastre de radiação que, segundo a Cruz Vermelha Internacional, causaria uma grande crise humanitária.
A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de armazenar armas pesadas no local para desencorajar a Ucrânia de atirar nele. A Rússia, que nega a presença de tais armas ali, resistiu aos apelos internacionais para realocar tropas e desmilitarizar a área.
O Ministério da Defesa da Rússia acusou neste sábado as forças ucranianas de montar uma tentativa fracassada de capturar a usina. A Reuters não pôde verificar o relatório.
A Turquia no sábado também se ofereceu para facilitar a situação.
GÁS E ÓLEO
Ao anunciar que não faria um reinício planejado dos embarques de gás através do gasoduto Nord Stream 1, uma das principais linhas de fornecimento da Rússia para a Europa, a gigante estatal de energia Gazprom culpou uma falha técnica.
A Gazprom disse no sábado que a Siemens Energy da Alemanha estava pronta para ajudar a consertar equipamentos quebrados, mas que não havia nenhum lugar disponível para realizar o trabalho. A Siemens disse que não foi contratada para realizar o trabalho de manutenção do oleoduto, mas está disponível.
O atraso indefinido para reiniciar o Nord Stream 1, que corre sob o Mar Báltico para abastecer a Alemanha e outros países, aprofunda os problemas da Europa para garantir combustível para o inverno, já que os preços da energia levam a um aumento no custo de vida.
Ministros das Finanças do Grupo das Sete democracias ricas – Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos – disseram na sexta-feira que o teto do preço do petróleo russo visa reduzir “a capacidade da Rússia de financiar sua guerra de agressão enquanto limitando o impacto da guerra da Rússia nos preços globais da energia”.
O Kremlin disse que deixaria de vender petróleo para qualquer país que implementasse o limite.
A Rússia chama sua invasão de seu vizinho de “uma operação militar especial”. Kyiv e o Ocidente dizem que é uma guerra agressiva não provocada contra uma antiga parte da União Soviética.
Os Estados Unidos e outros países prometeram uma nova ajuda militar a Kyiv para lutar contra uma invasão que matou milhares de pessoas e desalojou milhões.
A Ucrânia lançou uma contra-ofensiva na semana passada visando o sul, particularmente a região de Kherson, ocupada pelos russos no início do conflito.
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Uma usina nuclear na linha de frente da guerra na Ucrânia voltou a perder energia externa, disseram inspetores da ONU neste sábado, alimentando temores de desastre enquanto Moscou mantinha seu principal gasoduto para a Alemanha fechado para prejudicar as economias dos amigos de Kyiv no Ocidente.
A usina de Zaporizhzhia, a maior da Europa, teve sua última linha de energia externa principal cortada, embora uma linha de reserva continue fornecendo eletricidade à rede, informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Apenas um dos seis reatores da estação permaneceu em operação, disse a agência em comunicado.
A planta, tomada por tropas russas logo após a invasão de 24 de fevereiro, tornou-se um ponto focal do conflito, com cada lado culpando o outro por bombardeios nas proximidades.
Um impasse sobre as exportações russas de gás e petróleo aumentou na semana passada, quando Moscou prometeu manter seu principal gasoduto para a Alemanha fechado e os países do G7 anunciaram um teto de preço planejado para as exportações russas de petróleo.
A luta pela energia é uma consequência da invasão de seis meses do presidente Vladimir Putin na Ucrânia, ressaltando a profunda cisão entre Moscou e os países ocidentais, enquanto a Europa se prepara para os meses frios que virão.
“A Rússia está preparando um golpe energético decisivo em todos os europeus para este inverno”, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy em seu discurso noturno no sábado, citando o fechamento contínuo do oleoduto Nord Stream 1.
Zelenskiy culpou o bombardeio russo por um corte de 25 de agosto, o primeiro Zaporizhzhia foi cortado da rede nacional, o que evitou por pouco um vazamento de radiação. Essa paralisação provocou cortes de energia em toda a Ucrânia, embora geradores de emergência tenham entrado em ação para processos vitais de resfriamento.
Moscou citou sanções ocidentais e problemas técnicos por interrupções de energia, enquanto países europeus acusaram a Rússia de armar suprimentos como parte de sua invasão militar.
PREOCUPAÇÕES NUCLEARES
Kyiv e Moscou trocaram acusações sobre ataques à fábrica de Zaporizhzhia, que ainda é operada por funcionários ucranianos.
Uma missão da AIEA visitou a usina na quinta-feira e alguns especialistas permaneceram lá aguardando a divulgação de um relatório do órgão de vigilância nuclear das Nações Unidas nos próximos dias.
Os inspetores restantes notaram que um reator ainda produz eletricidade “para resfriamento e outras funções essenciais de segurança no local e para residências, fábricas e outros através da rede”, disse a AIEA no sábado.
A usina disse em um comunicado que o quinto reator foi desligado “como resultado de bombardeios constantes pelas forças de ocupação russas” e que havia “capacidade insuficiente da última linha de reserva para operar dois reatores”.
A deterioração das condições em meio ao bombardeio provocou temores de um desastre de radiação que, segundo a Cruz Vermelha Internacional, causaria uma grande crise humanitária.
A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de armazenar armas pesadas no local para desencorajar a Ucrânia de atirar nele. A Rússia, que nega a presença de tais armas ali, resistiu aos apelos internacionais para realocar tropas e desmilitarizar a área.
O Ministério da Defesa da Rússia acusou neste sábado as forças ucranianas de montar uma tentativa fracassada de capturar a usina. A Reuters não pôde verificar o relatório.
A Turquia no sábado também se ofereceu para facilitar a situação.
GÁS E ÓLEO
Ao anunciar que não faria um reinício planejado dos embarques de gás através do gasoduto Nord Stream 1, uma das principais linhas de fornecimento da Rússia para a Europa, a gigante estatal de energia Gazprom culpou uma falha técnica.
A Gazprom disse no sábado que a Siemens Energy da Alemanha estava pronta para ajudar a consertar equipamentos quebrados, mas que não havia nenhum lugar disponível para realizar o trabalho. A Siemens disse que não foi contratada para realizar o trabalho de manutenção do oleoduto, mas está disponível.
O atraso indefinido para reiniciar o Nord Stream 1, que corre sob o Mar Báltico para abastecer a Alemanha e outros países, aprofunda os problemas da Europa para garantir combustível para o inverno, já que os preços da energia levam a um aumento no custo de vida.
Ministros das Finanças do Grupo das Sete democracias ricas – Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos – disseram na sexta-feira que o teto do preço do petróleo russo visa reduzir “a capacidade da Rússia de financiar sua guerra de agressão enquanto limitando o impacto da guerra da Rússia nos preços globais da energia”.
O Kremlin disse que deixaria de vender petróleo para qualquer país que implementasse o limite.
A Rússia chama sua invasão de seu vizinho de “uma operação militar especial”. Kyiv e o Ocidente dizem que é uma guerra agressiva não provocada contra uma antiga parte da União Soviética.
Os Estados Unidos e outros países prometeram uma nova ajuda militar a Kyiv para lutar contra uma invasão que matou milhares de pessoas e desalojou milhões.
A Ucrânia lançou uma contra-ofensiva na semana passada visando o sul, particularmente a região de Kherson, ocupada pelos russos no início do conflito.
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