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Washington DC, Estados Unidos da América (EUA)
Após uma série de derrotas do grupo terrorista palestino Hamas em Gaza, foi relatado que o chefe de Gaza, Yahya Sinwar, estava prestes a ser demitido. (Imagem: Arquivo Reuters)
A administração Biden supostamente oferece a Israel ‘inteligência sensível’ sobre o paradeiro dos líderes palestinos em troca da suspensão de uma grande operação militar em Rafah, em Gaza
Diz-se que os Estados Unidos ofereceram a Israel “inteligência sensível” sobre o paradeiro de líderes seniores do Hamas se concordasse em adiar um ataque militar há muito prometido na cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza.
Washington “está oferecendo a Israel uma ajuda valiosa caso ele recue, incluindo informações confidenciais para ajudar os militares israelenses a identificar a localização dos líderes do Hamas e encontrar os túneis escondidos do grupo”. O Washington Post relatado, citando quatro fontes não identificadas. Também se ofereceu para ajudar a montar grandes acampamentos de tendas para os palestinianos evacuados de Rafah e para ajudar na construção de infra-estruturas para fornecer ajuda humanitária.
Este relatório veio depois Os Tempos de Israel na sexta-feira informou que Sinwar não está escondido em Rafah, citando recentes avaliações de inteligência que colocaram o líder do Hamas em túneis subterrâneos na área de Khan Younis. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu lançar uma grande ofensiva em Rafah durante meses, argumentando que a operação é essencial para derrotar o Hamas, que tem quatro dos seus restantes seis batalhões activos localizados na cidade.
Na sexta-feira, a Casa Branca disse que os EUA não acreditam que a campanha constitua uma operação militar em larga escala nos centros populacionais da cidade populosa, do tipo que Washington alertou que o levaria a suspender os envios de armas para Israel. Na semana passada, o presidente dos EUA, Joe Biden, já reteve um carregamento de bombas de grande carga útil, temendo que fossem usadas em Rafah.
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O gabinete de segurança de Israel votou na quinta-feira pela aprovação de uma expansão comedida da operação Rafah, no que se pretende permanecer dentro do âmbito daquilo que Washington está disposto a aceitar. A guerra em Gaza eclodiu com o massacre do Hamas em 7 de Outubro, quando membros do Hamas atravessaram a fronteira para Israel por terra, ar e mar, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo 252 reféns. Prometendo eliminar o Hamas, Israel lançou uma campanha militar em larga escala em Gaza. As autoridades de saúde em Gaza afirmam que quase 35 mil pessoas foram mortas na guerra que se seguiu. As IDF afirmam ter matado mais de 13.000 agentes em Gaza.
(Com contribuições da agência)
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