O JP Agora apurou, com exclusividade, mais detalhes do homicídio que abalou a cidade de João Pinheiro no último fim de semana. João Vitor Nogueira de Lima, 22 anos, foi morto a tiros em mais um episódio da briga de gangues que disputam o tráfico da cidade. Um adolescente de 17 anos confessou o crime.
Depois de receberem o chamado da sala de operações, a primeira viatura que atendeu a ocorrência chegou no local por volta das 02:40 da madrugada de sábado. A estrada vicinal, localizada distante aproximadamente 2 km do perímetro urbano, era palco de uma festa clandestina regada a álcool, drogas e som automotivo. Mais de 100 jovens participavam da aglomeração quando o crime aconteceu.
João Vitor já não apresentava sinais vitais quando seu corpo foi encontrado pelos policiais. Duas testemunhas que estavam próximas do corpo contaram que o primeiro autor efetuou os primeiros disparos a uma distância de aproximadamente um metro. A vítima, mesmo atingida, conseguiu correr cinquenta metros e caiu no chão, quando então foi alcançado pelo autor dos primeiros disparos e por mais dois autores. Impiedosos, os três efetuaram mais disparos.
A perícia constatou 18 perfurações de bala no corpo de João Vitor, seis no rosto, dez nas costas, um na nuca e uma no braço esquerdo. Os tiros, segundo apontam os levantamentos preliminares, partiram de três armas diferentes, cada uma portada por um dos autores. Ao lado do corpo, foram encontradas seis cápsulas calibre 9mm, cinco cápsulas .38 e dois projéteis. Depois dos trabalhos periciais, o corpo foi encaminhado ao IML.
Adolescente apreendido com arma utilizada no crime
As testemunhas ouvidas no local do homicídio pela PM apontavam para três suspeitos. Imediatamente, os policiais iniciaram os trabalhos para localização de todos, mas apenas um deles, M. T. S. S, de 17 anos, foi encontrado na casa de sua avó. O menor estava em um dos quartos dormindo quando os militares, com a autorização da mulher, entraram na casa.
O adolescente foi abordado ainda na cama. Embaixo dele, foi encontrado um revólver calibre .38 carregado com seis munições intactas. No bolso da calça, mais sete munições do mesmo calibre também foram encontradas. As buscas continuaram e outras onze munições calibre .380 e oito munições calibre 12 foram encontradas na laje do banheiro. Todo o material foi apreendido.
A equipe de reportagem do JP Agora apurou, ainda, que o adolescente contou o que aconteceu depois de ser questionado pelos policiais. Segundo o seu depoimento, a vítima João Vitor pertencia à gangue de “Mikael”, rival da gangue do falecido “Galego”, a qual ele e os outros dois autores pertencem. O adolescente contou, ainda, que saiu acompanhado de Diulio naquela noite e que, ao chegarem na festa clandestina, se encontraram com Natanael, de 22 anos.
O adolescente seguiu dizendo que, tanto ele como seus comparsas Diulio e Natanael, estavam armados. Em um dado momento, ele propôs a Diulio que saíssem juntos a procura de alguém da gangue rival para executarem em razão da disputa do tráfico da cidade de João Pinheiro, quando então visualizaram João Vitor, que teria ficado inquieto ao avistar os dois indivíduos da gangue rival. O menor, então, se aproximou de João Vitor pelas costas, o chamou e, assim que ele se virou, efetuou seis disparos no abdômen e no peito da vítima.
Baleado, João Vitor correu por aproximadamente cinquenta metros e caiu no chão, momento em que o adolescente, Diulio e Natanael foram até o corpo e efetuaram mais diversos outros disparos de arma de fogo, segundo a versão apresentada pelo menor. No total, 18 perfurações de bala foram encontradas.
Fuga, buscas e drone policial
O adolescente contou que, depois de executarem João Vitor, ele e Diulio fugiram a pé pelo Bairro Bouganville Três e foram pela mata até chegarem no antigo posto da PRF na BR 040. Ali, então, se separaram, segundo o depoimento do menor. Diulio seguiu sentido a COHAB passando pelos fundos do presídio e ele seguiu também sentido COHAB, mas passando pela frente do presídio. A rota de fuga de Natanael não foi apontada.
Desde o início da ocorrência, a Polícia Militar suspeitou que o homicídio poderia ter ligações com a guerra do tráfico de João Pinheiro, motivo pelo qual as buscas pela região onde o adolescente e Diulio fugiram já haviam começado antes mesmo dele ser encontrado na casa da avó. Mesmo assim, Diulio não foi encontrado. Depois da confissão do adolescente, a PM intensificou os trabalhos na região apontada por ele como possível esconderijo dos comparsas. Policiais militares de Paracatu e um drone foram empenhados nas buscas, mas ambos não foram encontrados.
As residências de Natanael e Diulio também foram alvo das buscas dos policiais, mas também sem sucesso. O adolescente foi apreendido e apresentado na Delegacia acompanhado da sua genitora. Todo o material ilícito encontrado na residência de sua avó também foi apreendido. O crime será alvo de inquérito policial, através do qual o Delegado deverá solicitar a prisão dos dois autores que continuam foragidos.
O JP Agora apurou, com exclusividade, mais detalhes do homicídio que abalou a cidade de João Pinheiro no último fim de semana. João Vitor Nogueira de Lima, 22 anos, foi morto a tiros em mais um episódio da briga de gangues que disputam o tráfico da cidade. Um adolescente de 17 anos confessou o crime.
Depois de receberem o chamado da sala de operações, a primeira viatura que atendeu a ocorrência chegou no local por volta das 02:40 da madrugada de sábado. A estrada vicinal, localizada distante aproximadamente 2 km do perímetro urbano, era palco de uma festa clandestina regada a álcool, drogas e som automotivo. Mais de 100 jovens participavam da aglomeração quando o crime aconteceu.
João Vitor já não apresentava sinais vitais quando seu corpo foi encontrado pelos policiais. Duas testemunhas que estavam próximas do corpo contaram que o primeiro autor efetuou os primeiros disparos a uma distância de aproximadamente um metro. A vítima, mesmo atingida, conseguiu correr cinquenta metros e caiu no chão, quando então foi alcançado pelo autor dos primeiros disparos e por mais dois autores. Impiedosos, os três efetuaram mais disparos.
A perícia constatou 18 perfurações de bala no corpo de João Vitor, seis no rosto, dez nas costas, um na nuca e uma no braço esquerdo. Os tiros, segundo apontam os levantamentos preliminares, partiram de três armas diferentes, cada uma portada por um dos autores. Ao lado do corpo, foram encontradas seis cápsulas calibre 9mm, cinco cápsulas .38 e dois projéteis. Depois dos trabalhos periciais, o corpo foi encaminhado ao IML.
Adolescente apreendido com arma utilizada no crime
As testemunhas ouvidas no local do homicídio pela PM apontavam para três suspeitos. Imediatamente, os policiais iniciaram os trabalhos para localização de todos, mas apenas um deles, M. T. S. S, de 17 anos, foi encontrado na casa de sua avó. O menor estava em um dos quartos dormindo quando os militares, com a autorização da mulher, entraram na casa.
O adolescente foi abordado ainda na cama. Embaixo dele, foi encontrado um revólver calibre .38 carregado com seis munições intactas. No bolso da calça, mais sete munições do mesmo calibre também foram encontradas. As buscas continuaram e outras onze munições calibre .380 e oito munições calibre 12 foram encontradas na laje do banheiro. Todo o material foi apreendido.
A equipe de reportagem do JP Agora apurou, ainda, que o adolescente contou o que aconteceu depois de ser questionado pelos policiais. Segundo o seu depoimento, a vítima João Vitor pertencia à gangue de “Mikael”, rival da gangue do falecido “Galego”, a qual ele e os outros dois autores pertencem. O adolescente contou, ainda, que saiu acompanhado de Diulio naquela noite e que, ao chegarem na festa clandestina, se encontraram com Natanael, de 22 anos.
O adolescente seguiu dizendo que, tanto ele como seus comparsas Diulio e Natanael, estavam armados. Em um dado momento, ele propôs a Diulio que saíssem juntos a procura de alguém da gangue rival para executarem em razão da disputa do tráfico da cidade de João Pinheiro, quando então visualizaram João Vitor, que teria ficado inquieto ao avistar os dois indivíduos da gangue rival. O menor, então, se aproximou de João Vitor pelas costas, o chamou e, assim que ele se virou, efetuou seis disparos no abdômen e no peito da vítima.
Baleado, João Vitor correu por aproximadamente cinquenta metros e caiu no chão, momento em que o adolescente, Diulio e Natanael foram até o corpo e efetuaram mais diversos outros disparos de arma de fogo, segundo a versão apresentada pelo menor. No total, 18 perfurações de bala foram encontradas.
Fuga, buscas e drone policial
O adolescente contou que, depois de executarem João Vitor, ele e Diulio fugiram a pé pelo Bairro Bouganville Três e foram pela mata até chegarem no antigo posto da PRF na BR 040. Ali, então, se separaram, segundo o depoimento do menor. Diulio seguiu sentido a COHAB passando pelos fundos do presídio e ele seguiu também sentido COHAB, mas passando pela frente do presídio. A rota de fuga de Natanael não foi apontada.
Desde o início da ocorrência, a Polícia Militar suspeitou que o homicídio poderia ter ligações com a guerra do tráfico de João Pinheiro, motivo pelo qual as buscas pela região onde o adolescente e Diulio fugiram já haviam começado antes mesmo dele ser encontrado na casa da avó. Mesmo assim, Diulio não foi encontrado. Depois da confissão do adolescente, a PM intensificou os trabalhos na região apontada por ele como possível esconderijo dos comparsas. Policiais militares de Paracatu e um drone foram empenhados nas buscas, mas ambos não foram encontrados.
As residências de Natanael e Diulio também foram alvo das buscas dos policiais, mas também sem sucesso. O adolescente foi apreendido e apresentado na Delegacia acompanhado da sua genitora. Todo o material ilícito encontrado na residência de sua avó também foi apreendido. O crime será alvo de inquérito policial, através do qual o Delegado deverá solicitar a prisão dos dois autores que continuam foragidos.
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