O ex-primeiro-ministro paquistanês Imran Khan apresentou nesta quinta-feira um pedido de desculpas por desacato ao processo judicial, disse seu advogado de defesa, um passo atrás que poderia ajudá-lo a evitar a desqualificação da política.
O tribunal adiou a decisão de indiciar Khan, disse o advogado, Faisal Chaudhry, acrescentando que o tribunal ordenou que o político apresentasse um pedido de desculpas incondicional por escrito até 3 de outubro.
As acusações estão relacionadas a um discurso de Khan no qual ele supostamente ameaçou policiais e oficiais de justiça no mês passado, depois que um de seus assessores próximos teve a fiança negada em um caso de sedição.
“O tribunal apreciou o gesto”, disse Chaudhry à Reuters, acrescentando que espera que as acusações sejam retiradas após o pedido de desculpas.
Esperava-se que o tribunal liberasse uma cópia escrita de sua decisão no devido tempo. A mídia local presente dentro do tribunal citou Khan, dizendo: “Peço desculpas se cruzei alguma linha vermelha”.
Três jornalistas locais que estavam dentro do tribunal também disseram à Reuters que Khan havia se desculpado verbalmente.
“Vamos preparar e apresentar por escrito um pedido de desculpas incondicional, conforme solicitado pelo tribunal”, disse Chaudhry.
O tribunal superior deveria indiciar Khan, um movimento que poderia levar à sua exclusão da política se condenado.
Um político condenado pode ser desqualificado por pelo menos cinco anos sob as leis paquistanesas.
PROBLEMAS LEGAIS
A estrela do críquete que virou político enfrenta uma enxurrada de problemas legais desde sua deposição em um voto de confiança em abril por uma oposição unida liderada por seu sucessor, o primeiro-ministro Shehbaz Sharif.
Outro dos casos críticos contra ele está relacionado ao financiamento estrangeiro para seu partido Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI), que um inquérito de um tribunal eleitoral considerou ilegal.
Analistas dizem que Khan, que venceu a eleição em 2018 com o apoio dos militares do Paquistão, caiu em desgraça com os poderosos generais em seus últimos meses no cargo.
Tanto Khan quanto os militares negam essa versão dos eventos.
O ex-primeiro-ministro liderou grandes comícios desde sua saída, exigindo eleições antecipadas, que a coalizão governista rejeitou, dizendo que as eleições serão realizadas conforme programado no final de 2023.
Ele também convocou apoiadores para uma campanha de protesto contra o governo em todo o país a partir de sábado, que culminará em uma marcha na capital Islamabad.
A polícia de Islamabad levantou as acusações após as declarações públicas de Khan de que não pouparia a polícia e um oficial de justiça, que havia negado fiança a seu assessor.
Khan e sua equipe jurídica disseram posteriormente que as observações não pretendiam ser uma ameaça, mas que ele tomaria medidas legais contra os policiais.
O tribunal rejeitou a explicação.
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O ex-primeiro-ministro paquistanês Imran Khan apresentou nesta quinta-feira um pedido de desculpas por desacato ao processo judicial, disse seu advogado de defesa, um passo atrás que poderia ajudá-lo a evitar a desqualificação da política.
O tribunal adiou a decisão de indiciar Khan, disse o advogado, Faisal Chaudhry, acrescentando que o tribunal ordenou que o político apresentasse um pedido de desculpas incondicional por escrito até 3 de outubro.
As acusações estão relacionadas a um discurso de Khan no qual ele supostamente ameaçou policiais e oficiais de justiça no mês passado, depois que um de seus assessores próximos teve a fiança negada em um caso de sedição.
“O tribunal apreciou o gesto”, disse Chaudhry à Reuters, acrescentando que espera que as acusações sejam retiradas após o pedido de desculpas.
Esperava-se que o tribunal liberasse uma cópia escrita de sua decisão no devido tempo. A mídia local presente dentro do tribunal citou Khan, dizendo: “Peço desculpas se cruzei alguma linha vermelha”.
Três jornalistas locais que estavam dentro do tribunal também disseram à Reuters que Khan havia se desculpado verbalmente.
“Vamos preparar e apresentar por escrito um pedido de desculpas incondicional, conforme solicitado pelo tribunal”, disse Chaudhry.
O tribunal superior deveria indiciar Khan, um movimento que poderia levar à sua exclusão da política se condenado.
Um político condenado pode ser desqualificado por pelo menos cinco anos sob as leis paquistanesas.
PROBLEMAS LEGAIS
A estrela do críquete que virou político enfrenta uma enxurrada de problemas legais desde sua deposição em um voto de confiança em abril por uma oposição unida liderada por seu sucessor, o primeiro-ministro Shehbaz Sharif.
Outro dos casos críticos contra ele está relacionado ao financiamento estrangeiro para seu partido Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI), que um inquérito de um tribunal eleitoral considerou ilegal.
Analistas dizem que Khan, que venceu a eleição em 2018 com o apoio dos militares do Paquistão, caiu em desgraça com os poderosos generais em seus últimos meses no cargo.
Tanto Khan quanto os militares negam essa versão dos eventos.
O ex-primeiro-ministro liderou grandes comícios desde sua saída, exigindo eleições antecipadas, que a coalizão governista rejeitou, dizendo que as eleições serão realizadas conforme programado no final de 2023.
Ele também convocou apoiadores para uma campanha de protesto contra o governo em todo o país a partir de sábado, que culminará em uma marcha na capital Islamabad.
A polícia de Islamabad levantou as acusações após as declarações públicas de Khan de que não pouparia a polícia e um oficial de justiça, que havia negado fiança a seu assessor.
Khan e sua equipe jurídica disseram posteriormente que as observações não pretendiam ser uma ameaça, mas que ele tomaria medidas legais contra os policiais.
O tribunal rejeitou a explicação.
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