O ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, disse que o Exército paquistanês terá um papel construtivo a desempenhar em seus planos futuros. Falando à agência de notícias Financial TimesImran Khan disse que a autoridade não pode estar com outra pessoa se as pessoas votaram e escolheram um governo para liderá-las.
“Você não pode ter um governo eleito que tem a responsabilidade dada pelo povo, enquanto a autoridade está em outro lugar. O exército pode desempenhar um papel construtivo em meus planos futuros para o Paquistão”, disse Imran Khan, citado por FT. Ele também disse que tem que haver ‘equilíbrio’.
Os comentários de Imran Khan vêm logo depois que ele foi acusado de tentar influenciar a escolha do novo chefe do Exército do Paquistão. Khan negou as acusações e disse que quer que o candidato seja selecionado com base no mérito.
“Fui acusado de tornar controverso o processo de nomeação do chefe do Exército. Mas, eu não fiz nada. Sempre quis uma nomeação por mérito, e quem for sênior deve ser nomeado”, disse Khan, de acordo com um relatório separado da CNN-News18.
Khan acusou o exército de agir como ‘fazedor de reis’ no Paquistão e de enfraquecer estabelecimentos independentes enquanto dava cobertura à ‘dinastia’ Sharif.
Observadores dizem que a ascensão de Khan também foi auxiliada pelo Exército do Paquistão, mas eles desmoronaram quando Imran Khan assumiu o cargo. O jogador de críquete que virou político acusou o Exército de agir ‘acima da lei’.
Ele também disse que as eleições precisam ser realizadas em breve para estabilizar a economia antes que se torne uma tarefa difícil para qualquer governo no poder. Ele criticou o governo por seguir as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI) sem levar em conta como isso afetaria a população do país.
O FMI aprovou este ano um programa de resgate, mas anexou várias condições antes do desembolso do fundo. Uma das condições é aumentar o preço do combustível, criticado por Imran Khan. Ele disse que o consumo caiu por causa das medidas do governo liderado por Sharif.
U-turn nos EUA
Imran Khan durante sua entrevista também suavizou sua posição sobre os EUA. Depois de passar a maior parte do ano acusando os EUA de planejar sua expulsão, Imran Khan disse que quer consertar as relações com os EUA.
Khan acusou anteriormente os EUA de tratar o Paquistão como ‘um escravo’, mas durante sua entrevista à agência de notícias ele disse que buscará um relacionamento ‘digno’. Ele classificou sua visita a Moscou no dia em que a Rússia lançou sua ‘operação militar’ na Ucrânia como ‘embaraçosa’, mas insistiu que a viagem foi planejada antes.
Observadores acreditam que Imran Khan e seu grupo político, o Tehreek-e-Insaf (PTI), venceriam se as eleições fossem realizadas. No entanto, desafios legais podem até impedi-lo de fazer uma oferta.
Imran Khan está se recuperando de um atentado contra sua vida. Um assassino atirou três vezes na perna direita enquanto feriu outros trabalhadores durante um comício em Wazirabad.
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O ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, disse que o Exército paquistanês terá um papel construtivo a desempenhar em seus planos futuros. Falando à agência de notícias Financial TimesImran Khan disse que a autoridade não pode estar com outra pessoa se as pessoas votaram e escolheram um governo para liderá-las.
“Você não pode ter um governo eleito que tem a responsabilidade dada pelo povo, enquanto a autoridade está em outro lugar. O exército pode desempenhar um papel construtivo em meus planos futuros para o Paquistão”, disse Imran Khan, citado por FT. Ele também disse que tem que haver ‘equilíbrio’.
Os comentários de Imran Khan vêm logo depois que ele foi acusado de tentar influenciar a escolha do novo chefe do Exército do Paquistão. Khan negou as acusações e disse que quer que o candidato seja selecionado com base no mérito.
“Fui acusado de tornar controverso o processo de nomeação do chefe do Exército. Mas, eu não fiz nada. Sempre quis uma nomeação por mérito, e quem for sênior deve ser nomeado”, disse Khan, de acordo com um relatório separado da CNN-News18.
Khan acusou o exército de agir como ‘fazedor de reis’ no Paquistão e de enfraquecer estabelecimentos independentes enquanto dava cobertura à ‘dinastia’ Sharif.
Observadores dizem que a ascensão de Khan também foi auxiliada pelo Exército do Paquistão, mas eles desmoronaram quando Imran Khan assumiu o cargo. O jogador de críquete que virou político acusou o Exército de agir ‘acima da lei’.
Ele também disse que as eleições precisam ser realizadas em breve para estabilizar a economia antes que se torne uma tarefa difícil para qualquer governo no poder. Ele criticou o governo por seguir as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI) sem levar em conta como isso afetaria a população do país.
O FMI aprovou este ano um programa de resgate, mas anexou várias condições antes do desembolso do fundo. Uma das condições é aumentar o preço do combustível, criticado por Imran Khan. Ele disse que o consumo caiu por causa das medidas do governo liderado por Sharif.
U-turn nos EUA
Imran Khan durante sua entrevista também suavizou sua posição sobre os EUA. Depois de passar a maior parte do ano acusando os EUA de planejar sua expulsão, Imran Khan disse que quer consertar as relações com os EUA.
Khan acusou anteriormente os EUA de tratar o Paquistão como ‘um escravo’, mas durante sua entrevista à agência de notícias ele disse que buscará um relacionamento ‘digno’. Ele classificou sua visita a Moscou no dia em que a Rússia lançou sua ‘operação militar’ na Ucrânia como ‘embaraçosa’, mas insistiu que a viagem foi planejada antes.
Observadores acreditam que Imran Khan e seu grupo político, o Tehreek-e-Insaf (PTI), venceriam se as eleições fossem realizadas. No entanto, desafios legais podem até impedi-lo de fazer uma oferta.
Imran Khan está se recuperando de um atentado contra sua vida. Um assassino atirou três vezes na perna direita enquanto feriu outros trabalhadores durante um comício em Wazirabad.
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