O presidente chinês, Xi Jinping, disse na sexta-feira que a China pode considerar sediar o terceiro Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional em Pequim em 2023. A China não realizou nenhum evento internacional exceto as Olimpíadas de Pequim após o início da pandemia de Covid-19.
A Cúpula do BRI está suspensa desde 2019. Devido à pandemia de Covid-19, a cúpula não é realizada nos últimos dois anos.
O BRI é o projeto de estimação de Xi Jinping, onde ele visa restabelecer a antiga rota terrestre usada para comércio conhecida como Rota da Seda. No entanto, a iniciativa foi vista por muitos especialistas como uma ferramenta para exercer influência política sobre os países asiáticos mais fracos e empurrá-los para a armadilha da dívida.
Isso não impediu que países como Laos, Camboja, Tailândia, Vietnã e outras nações da região do leste asiático fizessem parte do projeto, pois viam os projetos do BRI como ferramentas para impulsionar suas economias.
A declaração de Xi veio durante a reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) em Bangcoc na sexta-feira. Na cúpula da APEC, Xi alertou que o continente não deve se tornar uma arena para disputas de grandes potências.
A própria China, no entanto, ameaçou a soberania de seus vizinhos Taiwan, Coreia do Sul e Japão ao se manter em silêncio sobre os testes nucleares da Coreia do Norte e também por sua postura agressiva no Mar da China Meridional e no Indo-Pacífico, perturbando também sua relação com a Austrália no processo.
A Iniciativa do Cinturão e Rota também não está na lista de prioridades da agenda de política externa chinesa porque tem punido economias mais fracas e também ameaça agravar as tensões com a vizinha Índia.
A Índia na Cúpula de Cooperação de Xangai (SCO), realizada no início deste ano, recusou-se a endossar o BRI na 21ª reunião do agrupamento. A Índia afirma que “os projetos de conectividade devem respeitar a soberania e a integridade territorial dos Estados membros e respeitar o direito internacional”.
A Índia critica o BRI também por causa de sua conexão com o Corredor Econômico China-Paquistão (CPEC), que passa por áreas da Caxemira ocupadas ilegalmente pelo Paquistão. Um dos principais objetivos da BRI é conectar o porto de Gwadar, no Paquistão, a Xinjiang.
A Índia também se opôs à adesão de terceiros ao CPEC, dizendo que tais ações tomadas por qualquer parte serão consideradas ilegais.
(com informações da Reuters)
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O presidente chinês, Xi Jinping, disse na sexta-feira que a China pode considerar sediar o terceiro Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional em Pequim em 2023. A China não realizou nenhum evento internacional exceto as Olimpíadas de Pequim após o início da pandemia de Covid-19.
A Cúpula do BRI está suspensa desde 2019. Devido à pandemia de Covid-19, a cúpula não é realizada nos últimos dois anos.
O BRI é o projeto de estimação de Xi Jinping, onde ele visa restabelecer a antiga rota terrestre usada para comércio conhecida como Rota da Seda. No entanto, a iniciativa foi vista por muitos especialistas como uma ferramenta para exercer influência política sobre os países asiáticos mais fracos e empurrá-los para a armadilha da dívida.
Isso não impediu que países como Laos, Camboja, Tailândia, Vietnã e outras nações da região do leste asiático fizessem parte do projeto, pois viam os projetos do BRI como ferramentas para impulsionar suas economias.
A declaração de Xi veio durante a reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) em Bangcoc na sexta-feira. Na cúpula da APEC, Xi alertou que o continente não deve se tornar uma arena para disputas de grandes potências.
A própria China, no entanto, ameaçou a soberania de seus vizinhos Taiwan, Coreia do Sul e Japão ao se manter em silêncio sobre os testes nucleares da Coreia do Norte e também por sua postura agressiva no Mar da China Meridional e no Indo-Pacífico, perturbando também sua relação com a Austrália no processo.
A Iniciativa do Cinturão e Rota também não está na lista de prioridades da agenda de política externa chinesa porque tem punido economias mais fracas e também ameaça agravar as tensões com a vizinha Índia.
A Índia na Cúpula de Cooperação de Xangai (SCO), realizada no início deste ano, recusou-se a endossar o BRI na 21ª reunião do agrupamento. A Índia afirma que “os projetos de conectividade devem respeitar a soberania e a integridade territorial dos Estados membros e respeitar o direito internacional”.
A Índia critica o BRI também por causa de sua conexão com o Corredor Econômico China-Paquistão (CPEC), que passa por áreas da Caxemira ocupadas ilegalmente pelo Paquistão. Um dos principais objetivos da BRI é conectar o porto de Gwadar, no Paquistão, a Xinjiang.
A Índia também se opôs à adesão de terceiros ao CPEC, dizendo que tais ações tomadas por qualquer parte serão consideradas ilegais.
(com informações da Reuters)
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