Ultima atualização: 17 de fevereiro de 2023, 23:33 IST
O ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, participa de uma coletiva de imprensa no prédio do Parlamento em Helsinque, Finlândia, em 24 de janeiro de 2023. (Reuters)
Helsinque quer obter aprovação doméstica para ingressar na OTAN conquistada antes do início da campanha eleitoral geral em março, quando o parlamento será suspenso
Espera-se que o parlamento da Finlândia dê neste mês a aprovação final à candidatura do país para ingressar na Otan, sem esperar que membros indecisos da Otan aceitem sua proposta de adesão, disse o parlamento na sexta-feira.
Helsinque quer obter aprovação doméstica para ingressar na OTAN conquistada antes do início da campanha eleitoral geral em março, quando o parlamento será suspenso.
O projeto de lei tem apoio suficiente para passar facilmente.
A Turquia e a Hungria são os únicos membros da OTAN que ainda não ratificaram os pedidos de adesão da Finlândia e da vizinha Suécia, que devem ser aceitos por todos os 30 membros existentes da organização militar.
Se o parlamento finlandês der sua aprovação neste mês, o país ainda pode se tornar um membro de pleno direito da OTAN rapidamente – mesmo que as luzes verdes da Turquia e da Hungria cheguem durante o período eleitoral, quando a assembléia está fechada.
Isso também permitiria que a Finlândia entrasse sem esperar pela Suécia, cuja candidatura está sendo paralisada pela Turquia.
A Hungria sinalizou que espera aprovar neste mês a adesão de ambos os países nórdicos.
Espera-se que o parlamento finlandês vote a adesão à OTAN em 28 de fevereiro, disse Jussi Halla-aho, chefe do Comitê de Relações Exteriores da assembleia, em entrevista coletiva na sexta-feira.
“É bom que esse processo seja feito com antecedência”, explicou a primeira-ministra Sanna Marin em entrevista à emissora pública Yle no domingo.
“Assim que as ratificações em todos os países (OTAN) forem concluídas, não demorará mais do que algumas horas antes de nos juntarmos à OTAN”, disse ela.
A Finlândia e a Suécia abandonaram décadas de não-alinhamento militar e se inscreveram para ingressar na OTAN em maio do ano passado, em resposta à invasão da Ucrânia por Moscou.
Enquanto o governo da Finlândia, que compartilha uma longa fronteira com a Rússia, até agora enfatizou sua preferência em se juntar à aliança com a Suécia, a Turquia sinalizou que ainda não está pronta para aceitar esta última.
Jussi Saramo, chefe do partido Aliança de Esquerda, disse que teria sido melhor para a Finlândia esperar e coordenar com a Suécia.
“Mas nestes assuntos, também é apreciável que a unanimidade possa ser encontrada no parlamento”, acrescentou.
Questionado sobre o que a Finlândia faria se a Turquia concordasse em deixar a Finlândia entrar na OTAN sem a Suécia, o presidente Sauli Niinisto disse: “Não queremos e não podemos retirar nosso pedido”.
Falando a repórteres na Alemanha antes da Conferência de Segurança de Munique, ele acrescentou: “Ainda temos um entendimento com a Suécia – (juntar-se à OTAN) o mais rápido possível”.
Mas “a postura da Turquia está única e exclusivamente em suas próprias mãos”, acrescentou.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, levantou a possibilidade de a Finlândia aderir à OTAN sem a Suécia pela primeira vez na terça-feira, dizendo que ratificar os dois ao mesmo tempo não era a “questão principal”.
O governo da Suécia disse na quarta-feira que planeja apresentar um projeto de lei em março pedindo ao parlamento em Estocolmo que aprove a adesão do país à OTAN.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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