Ultima atualização: 01 de março de 2023, 19:22 IST
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, entrou na Síria na quarta-feira vindo da vizinha Turquia pela passagem de Bab al-Hawa e visitou vários hospitais e um abrigo para deslocados, disse o correspondente. (Foto arquivo/Reuters)
Tedros, o funcionário de mais alto escalão das Nações Unidas a visitar as zonas controladas pelos rebeldes da Síria desde o terremoto de 6 de fevereiro, viajou para as áreas controladas pelo governo de Aleppo e Damasco na semana do desastre.
O chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, visitou na quarta-feira áreas do noroeste da Síria controladas por rebeldes que foram devastadas pelo terremoto do mês passado, informou um correspondente da AFP.
Tedros, o oficial de mais alto escalão das Nações Unidas a visitar as zonas controladas pelos rebeldes da Síria desde o terremoto de 6 de fevereiro, viajou para as áreas controladas pelo governo de Aleppo e Damasco na semana do desastre.
Ele entrou na Síria na quarta-feira vindo da vizinha Turquia pela passagem de Bab al-Hawa e visitou vários hospitais e um abrigo para deslocados, disse o correspondente.
Após o terremoto, ativistas e equipes de emergência no noroeste controlado pelos rebeldes criticaram a resposta lenta da ONU, contrastando-a com os carregamentos de ajuda humanitária que foram entregues aos aeroportos controlados pelo governo.
Um total de 258 aviões carregados com ajuda chegaram a áreas controladas pelo regime, 129 deles dos Emirados Árabes Unidos.
O chefe de socorro da ONU, Martin Griffiths, admitiu em 12 de fevereiro que o corpo havia “faltado até agora para as pessoas no noroeste da Síria”.
Desde então, a ONU lançou um apelo de US$ 397 milhões para ajudar as vítimas do terremoto na Síria.
As Nações Unidas dizem que um total de 420 caminhões carregados com ajuda da ONU cruzaram o bolsão controlado pelos rebeldes desde a tragédia.
Mais de quatro milhões de pessoas vivem em áreas fora do controle do governo no norte e noroeste da Síria, 90% das quais dependem de ajuda para sobreviver.
O primeiro comboio de ajuda da ONU cruzou a área em 9 de fevereiro – três dias após o terremoto – e levou tendas e outros itens de socorro para 5.000 pessoas que eram esperadas antes do terremoto.
– Cruzamentos –
A ONU fornece ajuda em grande parte ao noroeste da Síria através da vizinha Turquia, através da passagem de Bab al-Hawa – a única maneira de a ajuda entrar sem a permissão de Damasco.
A travessia está localizada na região de Idlib, raramente visitada por oficiais da ONU e controlada pelo grupo jihadista Hayat Tahrir al-Sham.
O chefe da OMS disse em 12 de fevereiro que Assad expressou abertura a mais passagens de fronteira para que a ajuda seja levada às vítimas do terremoto no noroeste controlado pelos rebeldes.
Em 13 de fevereiro, as Nações Unidas disseram que Damasco permitiu que também usasse duas outras travessias em áreas fora de seu controle – Bab al-Salama e Al-Rai – por três meses.
Um correspondente da AFP disse que um novo comboio de ajuda entrou via Bab al-Salama na quarta-feira.
A primeira delegação da ONU a visitar o noroeste da Síria controlado pelos rebeldes após o terremoto cruzou a Turquia em 14 de fevereiro.
Ela era composta pelo vice-coordenador humanitário regional David Carden e Sanjana Quazi, que chefia o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários na Turquia e era em grande parte uma missão de avaliação.
O terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Síria e a Turquia devastadas pela guerra matou mais de 50.000 pessoas nos dois países.
O governo sírio disse que 1.414 pessoas foram mortas em áreas sob seu controle, enquanto autoridades apoiadas pela Turquia na Síria estimaram o número de mortos em áreas controladas por rebeldes em 4.537.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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