Imagem representativa. Crédito: Foto da Reuters
Tedros não mencionou Musk pelo nome, mas na quinta-feira ele também twittou uma resposta ao chefe do Twitter, insistindo que “os países não estão cedendo soberania à OMS”.
A Organização Mundial da Saúde alertou na quinta-feira contra “notícias falsas” depois que o chefe do Twitter, Elon Musk, twittou que os países não deveriam “ceder autoridade à OMS” em meio às negociações sobre um novo tratado de pandemia.
“A alegação de que o acordo cederá poder à OMS é simplesmente falsa. São notícias falsas. Os países decidirão o que diz o acordo”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.
Tedros não mencionou Musk pelo nome, mas na quinta-feira ele também twittou uma resposta ao chefe do Twitter, insistindo que “os países não estão cedendo soberania à OMS”.
“O Acordo Pandêmico não vai mudar isso. O acordo ajudará os países a se protegerem melhor contra pandemias. Isso nos ajudará a proteger melhor as pessoas, independentemente de viverem em países ricos ou pobres”, tuitou.
A troca ocorreu no momento em que as negociações avançam para um acordo global destinado a ajudar a prevenir e responder rapidamente a futuras pandemias, com um texto final que deve ir a votação entre os estados membros da OMS em maio de 2024.
O acordo pode atender à necessidade de troca rápida de informações entre os países diante de uma emergência de saúde global como a pandemia de Covid-19 e pode ter como objetivo evitar a desigualdade desenfreada observada no acesso a vacinas durante essa crise.
O acordo também deve exigir que os países melhorem os sistemas nacionais, regionais e globais de preparação e detecção para detectar riscos pandêmicos.
Mesmo antes do início das discussões, porém, a OMS estava lutando contra uma enxurrada de desinformação e teorias da conspiração em torno das negociações e do futuro acordo, incluindo alegações de que a organização está planejando assumir as políticas de saúde em nações soberanas.
Com o acordo em discussão, “nenhum país cederá soberania à OMS”, Tedros insistiu aos jornalistas na quinta-feira.
“Os países decidirão o que diz o acordo, e somente os países. E os países implementarão o acordo de acordo com suas próprias leis nacionais.
“Se algum político, empresário ou qualquer pessoa estiver confuso sobre o que é ou não o acordo pandêmico, ficaremos mais do que felizes em discuti-lo e explicá-lo.”
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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