Mesmo cada vez sendo mais difícil ver as cédulas por aí, uma coisa não mudou, desde o tempo que elas circulavam muito, para cá. Cédulas de dinheiro rasgado, rabiscado ou danificado são mais comuns do que deveria. E o que fazer nessas situações? Passar pra frente a nota? Perder esse valor? Discutir com quem lhe entregou ou com quem não aceitou?
Selecionamos uma lista de perguntas sobre o tema.
Quando uma cédula perde valor?
Uma cédula perde seu valor quando o pedaço (fragmento) que está nas suas mãos não tem mais da metade do tamanho original. Em casos de dúvidas quanto à perda do valor de cédulas, é possível encaminhá-las ao Banco Central do Brasil para análise. Em qualquer agência bancária você pode levar a cédula e pedir que seja feita a análise. A agência te entrega um recibo e encaminha a cédula ao Banco Central.
Uma cédula pela metade tem valor?
Sim, como dito na pergunta anterior somente perde valor se a mesma tiver menos da metade. Se você possui uma cédula nestas condições, use-a para depositar, fazer algum tipo de pagamento, ou mesmo peça a troca nas agências bancárias, pois dessa forma será restituído.
Pessoas, empresas ou estabelecimentos comerciais são obrigados a receber cédulas rabiscadas, rasgadas, coladas ou danificadas?
Ninguém é obrigado a receber como forma de pagamento cédula que estiver danificada de alguma forma. O procedimento é sempre o de fazer com que elas sejam entregues ao BC que destruíra a cédula danificada.
Como posso encaminhar cédulas danificadas ao Banco Central?
As cédulas danificadas podem ser entregues à rede bancária (qualquer banco), que, mediante recibo, deve aceitá-las e enviá-las ao Banco Central (BC) para análise e verificação de valor.
Banco Central | Cédulas inadequadas à circulação
O Banco Central do Brasil é a instituição responsável pela emissão das cédulas, pelo lançamento das moedas nacionais e pela atividade de saneamento do meio circulante.
As duas ações, emissão e saneamento, visam manter o dinheiro em circulação em boas condições de uso.
Devem ser retiradas de circulação as cédulas manchadas, sujas, desfiguradas, gastas ou fragmentadas; com marcas, rabiscos, símbolos, desenhos ou quaisquer caracteres a elas estranhos; com cortes ou rasgos em suas bordas ou interior; queimadas ou danificadas por ação de líquidos, agentes químicos ou explosivos etc.
As cédulas inadequadas à circulação podem ter valor ou não ter valor, em função do grau de dano apresentado:
• Cédulas inadequadas à circulação, COM VALOR
1. Cédulas não-utilizáveis – são aquelas inteiras, mas desgastadas pelo uso. Têm valor e podem ser utilizadas normalmente pelo público. Por estarem muito desgastadas, os bancos devem, ao recebê-las, encaminhá-las ao Banco Central para destruição.
2. Cédulas dilaceradas – são aquelas que se encontram com algum dano, podendo apresentar-se inteiras ou fragmentadas, devendo, neste último caso, possuir mais da metade de seu tamanho original em um único fragmento. Elas têm valor somente para depósito, pagamento ou troca na rede bancária. Assim sendo, os bancos devem recebê-las do público e trocá-las por seu valor integral ou aceitá-las em pagamentos ou depósitos. Posteriormente, essas cédulas devem ser encaminhadas ao Banco Central para destruição.
• Cédulas inadequadas à circulação, SEM VALOR
3. Cédulas mutiladas – são aquelas que não têm valor porque não apresentam um fragmento com mais da metade do seu tamanho original.
4. Encaminhamento de cédulas MUTILADAS para exame no Banco Central – O Banco Central possui, nas suas dez representações, um serviço para exame de cédulas que suscitam dúvidas quanto à sua valorização.
Dessa forma, essas cédulas podem ser entregues à rede bancária, que, mediante recibo, deve acatá-las e encaminhá-las ao Banco Central para análise e possível valorização.
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