Um documento escolar divulgado pelo site Metrópoles informou que os pais do adolescente que assassinou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, na Escola Estadual Thomázia Montoro, em São Paulo, foram avisados sobre o interesse do filho em realizar um massacre. A reunião em que os pais foram informados ocorreu na Escola Estadual José Roberto Pacheco, em Taboão da Serra, onde o adolescente estudou antes de mudar para a escola onde cometeu o ataque. De acordo com funcionários da escola anterior, a reunião foi convocada devido ao comportamento suspeito do adolescente, que havia perguntado a uma colega se ela conseguiria arrumar isqueiro e gasolina, mas sem dar detalhes sobre suas intenções. Na reunião, os pais foram informados sobre todas as ameaças feitas pelo filho a colegas e assinaram um termo confirmando que estavam cientes do comportamento dele.
Durante a reunião, a gestora da escola explicou aos pais que o adolescente havia compartilhado com outros alunos fotos que faziam apologia a atentados em escolas. Os pais, no entanto, reagiram com indiferença e consideraram o comportamento do filho “normal”. Eles relataram que o adolescente havia sido espancado aos 11 anos no antigo colégio em que estudava, o que, segundo eles, afetou o comportamento dele. A escola, então, pediu que os pais apresentassem um atestado psiquiátrico para que ele pudesse continuar estudando. Três dias depois, os pais apresentaram um laudo preliminar de uma triagem feita pelo Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) de Taboão da Serra, pedindo que o filho retomasse os estudos. A escola, no entanto, negou o retorno e o pai pediu que o adolescente fosse transferido.
A pedido dos pais, o adolescente foi transferido para a Escola Estadual Thomázia Montoro em 1º de março, onde ele já havia estudado antes de promover o ataque à faca na manhã da última segunda-feira (27). O ataque resultou na morte da professora Elisabeth Tenreiro e em ferimentos em outras duas pessoas. O adolescente foi detido pela polícia e está à disposição da Justiça.
O caso levanta questões sobre a falta de ação das autoridades diante de sinais de que um aluno pode se tornar uma ameaça para a comunidade escolar. A escola anterior do adolescente fez a sua parte ao convocar a reunião com os pais, mas a resposta dos pais foi insuficiente. As autoridades de Taboão da Serra pediram que a escola apresentasse um atestado psiquiátrico para que o adolescente pudesse continuar estudando, mas o laudo apresentado pelos pais foi insuficiente. O fato de o adolescente ter sido transferido para outra escola sem que houvesse uma avaliação psicológica adequada é preocupante.
É importante ressaltar que a grande maioria dos alunos que apresentam comportamento suspeito não se tornam agressores. No entanto, é necessário que as escolas estejam preparadas para lidar com alunos que apresentem comportamento violento ou de risco. As autor
Um documento escolar divulgado pelo site Metrópoles informou que os pais do adolescente que assassinou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, na Escola Estadual Thomázia Montoro, em São Paulo, foram avisados sobre o interesse do filho em realizar um massacre. A reunião em que os pais foram informados ocorreu na Escola Estadual José Roberto Pacheco, em Taboão da Serra, onde o adolescente estudou antes de mudar para a escola onde cometeu o ataque. De acordo com funcionários da escola anterior, a reunião foi convocada devido ao comportamento suspeito do adolescente, que havia perguntado a uma colega se ela conseguiria arrumar isqueiro e gasolina, mas sem dar detalhes sobre suas intenções. Na reunião, os pais foram informados sobre todas as ameaças feitas pelo filho a colegas e assinaram um termo confirmando que estavam cientes do comportamento dele.
Durante a reunião, a gestora da escola explicou aos pais que o adolescente havia compartilhado com outros alunos fotos que faziam apologia a atentados em escolas. Os pais, no entanto, reagiram com indiferença e consideraram o comportamento do filho “normal”. Eles relataram que o adolescente havia sido espancado aos 11 anos no antigo colégio em que estudava, o que, segundo eles, afetou o comportamento dele. A escola, então, pediu que os pais apresentassem um atestado psiquiátrico para que ele pudesse continuar estudando. Três dias depois, os pais apresentaram um laudo preliminar de uma triagem feita pelo Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) de Taboão da Serra, pedindo que o filho retomasse os estudos. A escola, no entanto, negou o retorno e o pai pediu que o adolescente fosse transferido.
A pedido dos pais, o adolescente foi transferido para a Escola Estadual Thomázia Montoro em 1º de março, onde ele já havia estudado antes de promover o ataque à faca na manhã da última segunda-feira (27). O ataque resultou na morte da professora Elisabeth Tenreiro e em ferimentos em outras duas pessoas. O adolescente foi detido pela polícia e está à disposição da Justiça.
O caso levanta questões sobre a falta de ação das autoridades diante de sinais de que um aluno pode se tornar uma ameaça para a comunidade escolar. A escola anterior do adolescente fez a sua parte ao convocar a reunião com os pais, mas a resposta dos pais foi insuficiente. As autoridades de Taboão da Serra pediram que a escola apresentasse um atestado psiquiátrico para que o adolescente pudesse continuar estudando, mas o laudo apresentado pelos pais foi insuficiente. O fato de o adolescente ter sido transferido para outra escola sem que houvesse uma avaliação psicológica adequada é preocupante.
É importante ressaltar que a grande maioria dos alunos que apresentam comportamento suspeito não se tornam agressores. No entanto, é necessário que as escolas estejam preparadas para lidar com alunos que apresentem comportamento violento ou de risco. As autor
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