Ultima atualização: 09 de maio de 2023, 02h38 IST
Bandeiras impressas da China e do Canadá são vistas nesta ilustração, 21 de julho de 2022. (REUTERS/Dado Ruvic/Illustration)
A expulsão ocorreu após protestos liderados pelo parlamentar Michael Chong sobre uma reportagem contundente do Globe and Mail na semana passada.
O Canadá anunciou segunda-feira a expulsão de um diplomata chinês acusado de ter tentado intimidar um legislador canadense e sua família sobre as críticas do MP a Pequim.
“O Canadá decidiu declarar persona non grata o Sr. Zhao Wei”, disse a ministra das Relações Exteriores, Melanie Joly, em comunicado.
“Fui claro: não toleraremos nenhuma forma de interferência estrangeira em nossos assuntos internos. Diplomatas no Canadá foram avisados de que, se se envolverem nesse tipo de comportamento, serão mandados para casa”, acrescentou.
A expulsão ocorreu após protestos liderados pelo parlamentar Michael Chong sobre uma reportagem contundente do Globe and Mail na semana passada, alegando que Ottawa havia feito vista grossa à interferência de Pequim nos assuntos canadenses.
O jornal disse que a agência de inteligência da China planejava punir Chong e seus parentes em Hong Kong por votar em fevereiro de 2021 uma moção que condenava a conduta de Pequim na região de Xinjiang como genocídio.
Isso foi “quase certamente destinado a dar um exemplo a este MP e impedir que outros assumam posições anti-RPC”, disse o relatório, citando um documento do Serviço de Inteligência de Segurança do Canadá, usando um acrônimo para a República Popular da China.
Zhao Wei, um funcionário diplomático do consulado da China em Toronto, estaria envolvido na intriga.
Depois que o embaixador da China foi convocado na semana passada por causa das acusações, Pequim criticou na sexta-feira o que chamou de “calúnia e difamação infundadas” pelo Canadá.
O Ministério das Relações Exteriores da China negou qualquer irregularidade, insistindo que o escândalo foi “exagerado por alguns políticos e mídia canadenses”.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, enfrenta crescente pressão para adotar uma linha dura com Pequim, após revelações de que tentou influenciar as eleições de 2019 e 2021 no Canadá – que a China também rejeitou.
As acusações se tornaram o foco de audiências de comitês parlamentares e outras investigações.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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