Ultima atualização: 16 de junho de 2023, 05h01 IST
Presidente iraniano Ebrahim Raisi (imagem de arquivo: Reuters)
Além das sanções, os Estados Unidos também têm Cuba e Irã em sua lista de Estados patrocinadores do “terrorismo”
Os presidentes do Irã e de Cuba prometeram na quinta-feira enfrentar conjuntamente a “política imperial agressiva” dos Estados Unidos, que tem sanções em vigor contra os dois países.
Ao receber seu homólogo Ebrahim Raisi em Havana, o presidente Miguel Díaz-Canel disse que ambas as nações “tiveram que enfrentar heroicamente, com tenaz resistência, as sanções, as pressões, as ameaças, os bloqueios e a indiferença do imperialismo estadunidense e seus aliados”.
Além das sanções, os Estados Unidos também têm Cuba e Irã em sua lista de Estados patrocinadores do “terrorismo”.
Os homens presidiram à assinatura de memorandos de cooperação em áreas como alfândega, telecomunicações e justiça.
Pela manhã, Raisi participou de um fórum de negócios onde disse que o Irã trabalharia com a Cuba comunista em ciência e tecnologia, em usinas hidrelétricas e termelétricas e mineração.
A visita oficial do presidente iraniano a Cuba encerrou uma turnê por “países amigos” que também incluiu a Nicarágua e a Venezuela sancionadas pelos Estados Unidos, que compartilham o que ele chamou de “inimigos comuns”.
Todos são aliados da Rússia, que está travando uma guerra contra a Ucrânia.
Na Venezuela, Raisi e Nicolás Maduro disseram ter assinado 25 acordos em setores que vão desde educação e saúde até mineração.
O aprofundamento do comércio e intercâmbio também esteve na agenda da Nicarágua, cujo presidente Daniel Ortega disse que os líderes assinaram um “memorando básico” que buscará impulsionar a cooperação econômica, comercial e científico-técnica.
Ortega disse que Teerã tem o direito de usar a energia nuclear para fins pacíficos e, em fevereiro, questionou a autoridade moral das potências ocidentais para proibir o Irã de ter armas nucleares.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado – AFP)
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