Ultima atualização: 19 de junho de 2023, 03h51 IST
O ex-presidente sul-africano Jacob Zuma observa durante a 55ª Conferência Nacional do governante Congresso Nacional Africano (ANC) no Nasrec Expo Center em Joanesburgo, África do Sul, em 16 de dezembro de 2022. (Reuters)
Zuma fez essas observações durante um comício da Organização Cívica Nacional da África do Sul em KwaXimba, a oeste de Durban
O ex-presidente sul-africano Jacob Zuma criticou a expansão da aliança militar ocidental, a OTAN, sugerindo que pode ser um fator que contribui para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
Zuma fez essas observações durante um comício da Organização Cívica Nacional da África do Sul em KwaXimba, a oeste de Durban.
O ex-presidente sul-africano, que serviu de 2009 a 2018, também enfatizou que a Rússia se opôs à interferência da OTAN nos países vizinhos e destacou a necessidade de um pensamento independente.
Estes comentários seguem-se à participação do Presidente Cyril Ramaphosa numa delegação de paz de líderes africanos à Ucrânia e à Rússia, onde se reuniu com o Presidente Volodymyr Zelenskyy e o Presidente Vladimir Putin para mediar a paz entre as duas nações.
Esta declaração vem quando a Rússia relatou combates ferozes no domingo em três seções da linha de frente na Ucrânia, um dia depois de sediar uma missão de paz africana que não despertou o entusiasmo de Moscou ou Kiev.
“Acho que a Rússia tem dito que este é o vizinho deles, você não pode em um país vizinho trazer a Otan para interferir na Rússia, quando você nem mesmo [have] um país no Oriente Médio ou na África para pensar de forma independente. Você vai lá, ataca e faz de tudo”, disse Zuma, segundo a South African Broadcasting Corporation (SABC).
Zuma também afirmou que as nações ocidentais estão descontentes com a existência da formação BRICS.
“…você precisa encontrar uma solução para resolver um problema e essa guerra está de fato ligada à existência do BRICS. Mas, infelizmente, você não pode esmagar o BRICS. Claro que a paz é necessária, onde quer que haja uma briga ou confronto, você precisa entrar e fazer [broker] paz”, acrescentou.
Nas negociações em São Petersburgo no sábado, o presidente sul-africano apresentou a Putin uma iniciativa de paz de 10 pontos de sete países africanos e disse a ele que havia chegado a hora de iniciar as negociações para encerrar a guerra.
O presidente russo respondeu com uma série de acusações familiares negadas pela Ucrânia e pelo Ocidente e dizendo que era Kiev, não Moscou, que se recusava a falar. Ele agradeceu a Ramaphosa por sua “nobre missão”.
Agências de notícias russas citaram o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, dizendo que Putin demonstrou interesse no plano, mas seria “difícil de realizar”.
No dia anterior, em Kiev, Zelenskiy havia dito à delegação africana que permitir as negociações agora apenas “congelaria a guerra” e o sofrimento do povo ucraniano.
(Com informações da Reuters)
Ultima atualização: 19 de junho de 2023, 03h51 IST
O ex-presidente sul-africano Jacob Zuma observa durante a 55ª Conferência Nacional do governante Congresso Nacional Africano (ANC) no Nasrec Expo Center em Joanesburgo, África do Sul, em 16 de dezembro de 2022. (Reuters)
Zuma fez essas observações durante um comício da Organização Cívica Nacional da África do Sul em KwaXimba, a oeste de Durban
O ex-presidente sul-africano Jacob Zuma criticou a expansão da aliança militar ocidental, a OTAN, sugerindo que pode ser um fator que contribui para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
Zuma fez essas observações durante um comício da Organização Cívica Nacional da África do Sul em KwaXimba, a oeste de Durban.
O ex-presidente sul-africano, que serviu de 2009 a 2018, também enfatizou que a Rússia se opôs à interferência da OTAN nos países vizinhos e destacou a necessidade de um pensamento independente.
Estes comentários seguem-se à participação do Presidente Cyril Ramaphosa numa delegação de paz de líderes africanos à Ucrânia e à Rússia, onde se reuniu com o Presidente Volodymyr Zelenskyy e o Presidente Vladimir Putin para mediar a paz entre as duas nações.
Esta declaração vem quando a Rússia relatou combates ferozes no domingo em três seções da linha de frente na Ucrânia, um dia depois de sediar uma missão de paz africana que não despertou o entusiasmo de Moscou ou Kiev.
“Acho que a Rússia tem dito que este é o vizinho deles, você não pode em um país vizinho trazer a Otan para interferir na Rússia, quando você nem mesmo [have] um país no Oriente Médio ou na África para pensar de forma independente. Você vai lá, ataca e faz de tudo”, disse Zuma, segundo a South African Broadcasting Corporation (SABC).
Zuma também afirmou que as nações ocidentais estão descontentes com a existência da formação BRICS.
“…você precisa encontrar uma solução para resolver um problema e essa guerra está de fato ligada à existência do BRICS. Mas, infelizmente, você não pode esmagar o BRICS. Claro que a paz é necessária, onde quer que haja uma briga ou confronto, você precisa entrar e fazer [broker] paz”, acrescentou.
Nas negociações em São Petersburgo no sábado, o presidente sul-africano apresentou a Putin uma iniciativa de paz de 10 pontos de sete países africanos e disse a ele que havia chegado a hora de iniciar as negociações para encerrar a guerra.
O presidente russo respondeu com uma série de acusações familiares negadas pela Ucrânia e pelo Ocidente e dizendo que era Kiev, não Moscou, que se recusava a falar. Ele agradeceu a Ramaphosa por sua “nobre missão”.
Agências de notícias russas citaram o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, dizendo que Putin demonstrou interesse no plano, mas seria “difícil de realizar”.
No dia anterior, em Kiev, Zelenskiy havia dito à delegação africana que permitir as negociações agora apenas “congelaria a guerra” e o sofrimento do povo ucraniano.
(Com informações da Reuters)
Discussão sobre isso post