Um proeminente hotel de luxo em Atenas foi instruído pelo Conselho de Estado grego a demolir os dois últimos andares por obstruir a vista deslumbrante da Acrópole.
O hotel, que se gabava de oferecer “a melhor vista da Acrópole”, vinha privando muitos atenienses do centro da cidade da oportunidade de apreciar o icônico monumento.
Segundo relatos locais, Pol e Mijalis Efmorfidis, empresários gregos e proprietários da empresa Coco-Mat, receberam um burofax do Conselho de Estado grego na última quinta-feira.
O aviso concede a eles uma janela de três meses para remover os dois últimos andares do hotel Coco-Mat Athens BC, situado no coração de Atenas.
O não cumprimento da demolição das estruturas ilegais pode resultar na perda da licença de funcionamento do hotel.
Os irmãos Efmorfidis aproveitaram uma revisão da legislação urbanística, que não era aplicável nos bairros próximos da zona arqueológica de Atenas, para obter uma licença de construção que permitia a construção de um hotel de 10 andares. No entanto, os regulamentos de planejamento urbano em Atenas estipulam um máximo de oito andares e uma altura inferior a 24 metros na área.
A nova lei, que não se aplica ao centro histórico, permite um aumento de altura de 24 para 33 metros. Além disso, oferece bônus de altura adicionais se um jardim na cobertura for criado.
Ao construir um jardim na cobertura com piscina, prometendo aos hóspedes a experiência de poder “tocar o Partenon”, o hotel chegou a 37 metros de altura, obstruindo efetivamente as vistas da Acrópole dos prédios vizinhos.
A preservação das vistas panorâmicas da Acrópole tem sido um aspecto central do planejamento urbano de Atenas, garantindo que a obra-prima arquitetônica possa ser apreciada de vários pontos da cidade.
No entanto, um descuido do Ministério do Ambiente levou à aplicação errónea do novo regulamento em todos os bairros, incluindo os do centro histórico, que pretendiam manter as orientações do anterior regulamento, permitindo um máximo de oito pisos e altura inferior a 24 metros.
A recente decisão de forçar a demolição serve como uma vitória para os moradores locais e um impedimento contra a gentrificação que Atenas experimentou nos últimos anos, principalmente após o impacto da pandemia.
O Conselho Iconomos (Conselho Internacional de Museus e Sítios) e outras instituições dedicadas à preservação do patrimônio histórico e cultural também expressaram suas preocupações em relação à altura do hotel. Seus esforços combinados, juntamente com os protestos de várias associações de moradores, desempenharam um papel fundamental na resolução legal da questão.
O Conselho de Estado, como a mais alta autoridade de contencioso administrativo na Grécia, estabeleceu um precedente na proteção do patrimônio arqueológico e na garantia de sua valorização para as gerações futuras.
Reportagem adicional de Maria Ortega.
Um proeminente hotel de luxo em Atenas foi instruído pelo Conselho de Estado grego a demolir os dois últimos andares por obstruir a vista deslumbrante da Acrópole.
O hotel, que se gabava de oferecer “a melhor vista da Acrópole”, vinha privando muitos atenienses do centro da cidade da oportunidade de apreciar o icônico monumento.
Segundo relatos locais, Pol e Mijalis Efmorfidis, empresários gregos e proprietários da empresa Coco-Mat, receberam um burofax do Conselho de Estado grego na última quinta-feira.
O aviso concede a eles uma janela de três meses para remover os dois últimos andares do hotel Coco-Mat Athens BC, situado no coração de Atenas.
O não cumprimento da demolição das estruturas ilegais pode resultar na perda da licença de funcionamento do hotel.
Os irmãos Efmorfidis aproveitaram uma revisão da legislação urbanística, que não era aplicável nos bairros próximos da zona arqueológica de Atenas, para obter uma licença de construção que permitia a construção de um hotel de 10 andares. No entanto, os regulamentos de planejamento urbano em Atenas estipulam um máximo de oito andares e uma altura inferior a 24 metros na área.
A nova lei, que não se aplica ao centro histórico, permite um aumento de altura de 24 para 33 metros. Além disso, oferece bônus de altura adicionais se um jardim na cobertura for criado.
Ao construir um jardim na cobertura com piscina, prometendo aos hóspedes a experiência de poder “tocar o Partenon”, o hotel chegou a 37 metros de altura, obstruindo efetivamente as vistas da Acrópole dos prédios vizinhos.
A preservação das vistas panorâmicas da Acrópole tem sido um aspecto central do planejamento urbano de Atenas, garantindo que a obra-prima arquitetônica possa ser apreciada de vários pontos da cidade.
No entanto, um descuido do Ministério do Ambiente levou à aplicação errónea do novo regulamento em todos os bairros, incluindo os do centro histórico, que pretendiam manter as orientações do anterior regulamento, permitindo um máximo de oito pisos e altura inferior a 24 metros.
A recente decisão de forçar a demolição serve como uma vitória para os moradores locais e um impedimento contra a gentrificação que Atenas experimentou nos últimos anos, principalmente após o impacto da pandemia.
O Conselho Iconomos (Conselho Internacional de Museus e Sítios) e outras instituições dedicadas à preservação do patrimônio histórico e cultural também expressaram suas preocupações em relação à altura do hotel. Seus esforços combinados, juntamente com os protestos de várias associações de moradores, desempenharam um papel fundamental na resolução legal da questão.
O Conselho de Estado, como a mais alta autoridade de contencioso administrativo na Grécia, estabeleceu um precedente na proteção do patrimônio arqueológico e na garantia de sua valorização para as gerações futuras.
Reportagem adicional de Maria Ortega.
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