Um instantâneo do vídeo racista que gerou condenação em todo o mundo e revelou uma indústria na China onde uma seção de indivíduos desfruta de vídeos que promovem o racismo (Imagem: BBC Africa Eye)
Lu Ke, de 27 anos, fazia crianças cantarem cânticos racistas sobre si mesmas em chinês e as fazia dizer coisas como ‘Sou um monstro com baixo QI’.
Um tribunal do Malawi condenou na quinta-feira um cidadão chinês acusado de racismo e exploração de crianças em relação a uma série de vídeos online e ordenou que ele deixasse o país.
Um juiz da capital da nação africana, Lilongwe, condenou Lu Ke, 27, a 12 meses de prisão depois que o homem foi considerado culpado de aliciar crianças para participar de entretenimento e explorá-las racialmente.
O promotor público Masauko Chamkakala disse que Lu, que foi preso no ano passado, recebeu sete dias para deixar o Malawi, depois de já ter cumprido pena atrás das grades.
“Ele já cumpriu 12 meses, daí sua libertação imediata”, disse Chamkakala à AFP.
Lu supostamente filmou crianças cantando cânticos racistas sobre si mesmas em chinês – o que elas não entenderam – e depois vendeu os vídeos nas redes sociais chinesas.
Em um vídeo, uma criança de cerca de nove anos foi ouvida dizendo: “Eu sou um monstro com baixo QI”.
Chamkakala disse que Lu pagou uma indenização às vítimas, mas se recusou a revelar o valor.
Lu foi preso em junho do ano passado na vizinha Zâmbia por entrada ilegal depois de fugir para lá e mais tarde foi extraditado de volta para o Malawi.
Quando as alegações surgiram, a embaixada chinesa no Malawi condenou as ações do acusado em um comunicado, dizendo que “o governo chinês tem tolerância zero com o racismo”.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado – AFP)
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