Um manifestante segura cartazes, um deles com os dizeres Não queremos mais golpe, do lado de fora da embaixada do Níger em apoio ao presidente do Níger, Mohamed Bazoum, em Paris, França. (Imagem: Reuters)
O Coronel-Major Amadou Abdramane disse ter evidências para mostrar que Bazoum minou a segurança do Níger.
Os líderes do golpe do Níger que derrubaram Mohamed Bazoum disseram no domingo que iriam “processar” o presidente deposto por “alta traição” e “minar a segurança” do país.
O regime disse ter reunido provas de que usaria “para processar o presidente deposto e seus cúmplices locais e estrangeiros perante os órgãos nacionais e internacionais competentes por alta traição e atentar contra a segurança interna e externa do Níger”, segundo um comunicado lido pelo Coronel-Major Amadou Abdramane na televisão nacional.
Bazoum está detido em sua residência presidencial junto com seu filho e sua esposa desde o dia do golpe.
Líderes militares disseram que não haviam assumido a residência de Bazoum e que ele ainda estava livre para se comunicar com o mundo exterior. Bazoum recebia visitas regulares de seu médico, disseram eles.
Uma consulta ocorreu no sábado, segundo um assessor do presidente deposto.
“Após esta visita, o médico não levantou problemas quanto ao estado de saúde do presidente deposto e de seus familiares”, acrescentaram os militares.
O líder deposto disse que estava sendo mantido “refém” sem eletricidade e só tinha arroz e macarrão para comer.
Os generais também criticaram as “sanções ilegais, desumanas e humilhantes” impostas pelo bloco regional da África Ocidental CEDEAO, que suspendeu as transações financeiras e comerciais com o Níger.
O regime do Níger disse que as sanções estavam privando o país de remédios, alimentos e eletricidade.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado – AFP)
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