O ministro da Educação da França, Gabriel Attal, anunciou uma nova regra que proíbe os estudantes de usarem abayas, túnicas longas usadas por algumas mulheres muçulmanas, em escolas públicas. A regra entrará em vigor a partir do início do próximo ano letivo, em 4 de setembro.
A França tem uma política rigorosa contra símbolos religiosos em escolas e edifícios governamentais, argumentando que vão contra o princípio do secularismo. Os lenços de cabeça já foram proibidos nas escolas públicas desde 2004.
Attal explicou que a decisão visa evitar que as afiliações religiosas dos alunos sejam imediatamente visíveis quando entram na sala de aula.
Ele disse à TV francesa TF1: “Quando você entra em uma sala de aula, você não deveria ser capaz de identificar a religião dos alunos apenas olhando para eles.
“Decidi que a abaya não poderá mais ser usada nas escolas.”
O debate sobre as abayas causou divisões, com partidos de direita a apoiarem a proibição, enquanto grupos de esquerda levantam preocupações sobre os direitos das mulheres e raparigas muçulmanas.
Attal destacou a importância do secularismo nas escolas, descrevendo-o como uma forma de os alunos aprenderem livremente. Ele vê a abaya como um “gesto religioso” que desafia a natureza secular das escolas.
Para esclarecer a nova regra, Attal planeja fornecer diretrizes claras em nível nacional antes da reabertura das escolas após as férias de verão. A França tem um histórico de proibição de símbolos religiosos na educação para manter um ambiente secular, mas esta é a primeira vez que as abayas são abordadas especificamente.
O debate sobre símbolos religiosos ganhou intensidade após o trágico assassinato de um professor, em 2020, que exibia caricaturas do profeta Maomé em sala de aula.
O anúncio de Attal é o seu movimento político significativo desde que se tornou ministro da Educação no início deste verão, aos 34 anos.
O Conselho Francês da Fé Muçulmana (CFCM) discorda da proibição, afirmando que as peças de vestuário por si só não devem ser consideradas “sinais religiosos”.
O ministro da Educação da França, Gabriel Attal, anunciou uma nova regra que proíbe os estudantes de usarem abayas, túnicas longas usadas por algumas mulheres muçulmanas, em escolas públicas. A regra entrará em vigor a partir do início do próximo ano letivo, em 4 de setembro.
A França tem uma política rigorosa contra símbolos religiosos em escolas e edifícios governamentais, argumentando que vão contra o princípio do secularismo. Os lenços de cabeça já foram proibidos nas escolas públicas desde 2004.
Attal explicou que a decisão visa evitar que as afiliações religiosas dos alunos sejam imediatamente visíveis quando entram na sala de aula.
Ele disse à TV francesa TF1: “Quando você entra em uma sala de aula, você não deveria ser capaz de identificar a religião dos alunos apenas olhando para eles.
“Decidi que a abaya não poderá mais ser usada nas escolas.”
O debate sobre as abayas causou divisões, com partidos de direita a apoiarem a proibição, enquanto grupos de esquerda levantam preocupações sobre os direitos das mulheres e raparigas muçulmanas.
Attal destacou a importância do secularismo nas escolas, descrevendo-o como uma forma de os alunos aprenderem livremente. Ele vê a abaya como um “gesto religioso” que desafia a natureza secular das escolas.
Para esclarecer a nova regra, Attal planeja fornecer diretrizes claras em nível nacional antes da reabertura das escolas após as férias de verão. A França tem um histórico de proibição de símbolos religiosos na educação para manter um ambiente secular, mas esta é a primeira vez que as abayas são abordadas especificamente.
O debate sobre símbolos religiosos ganhou intensidade após o trágico assassinato de um professor, em 2020, que exibia caricaturas do profeta Maomé em sala de aula.
O anúncio de Attal é o seu movimento político significativo desde que se tornou ministro da Educação no início deste verão, aos 34 anos.
O Conselho Francês da Fé Muçulmana (CFCM) discorda da proibição, afirmando que as peças de vestuário por si só não devem ser consideradas “sinais religiosos”.
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