Ultima atualização: 31 de agosto de 2023, 14h50 IST
Kenneth Law é suspeito de enviar 1.200 pacotes para endereços em 40 países, estando também em curso investigações policiais nos EUA, Itália, Austrália e Nova Zelândia. (Imagem representativa/Shutterstock)
A Nova Zelândia investiga mortes ligadas ao chef canadense acusado de vender “kits suicidas” internacionalmente. Processos judiciais em andamento
Autoridades da Nova Zelândia disseram na quinta-feira que estavam investigando um número não especificado de mortes possivelmente ligadas a um chef canadense acusado de comercializar “kits suicidas” para até 40 países.
A polícia canadense acusou o chef de hotel Kenneth Law, 57, de vender uma substância pela internet para ajudar pessoas em suicídio. A Grã-Bretanha também está investigando a morte de 88 pessoas que compraram as substâncias em sites canadenses.
O Tribunal de Legistas da Nova Zelândia disse ter “recebido relatos de mortes que são suspeitas de estarem ligadas às atividades de um homem canadense, que foi acusado pela polícia canadense”.
Um porta-voz do tribunal não disse quantas mortes estavam sendo investigadas. “Como os assuntos estão agora em tramitação no tribunal, nenhuma informação adicional está disponível”, disse o porta-voz.
As autoridades do Canadá apresentaram 14 acusações contra Law, incluindo 12 anunciadas na terça-feira, sobre casos na província de Ontário.
A polícia canadense disse que mais de 1.200 pacotes de uma substância normalmente usada como aditivo alimentar podem ter sido enviados para mais de 40 países. Além dos casos britânicos anunciados na semana passada, estão também em curso investigações paralelas nos Estados Unidos, Itália e Austrália.
Law, que trabalhava num hotel em Toronto, foi preso em maio e seus advogados afirmam que ele pretende se declarar inocente.
“Estamos nos estágios iniciais do processo, mas ele pretende se defender”, disse à AFP o advogado Matthew Gourlay. A próxima audiência de Law no tribunal está marcada para 27 de setembro.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)