Ultima atualização: 01 de setembro de 2023, 16h19 IST
O anúncio de Moscou sobre a reunião entre Putin e Erdogan ocorreu logo depois que a Ucrânia disse que mais dois navios navegavam por um corredor temporário que Kiev havia criado para garantir uma navegação segura. (Foto de arquivo da Reuters)
O presidente russo, Putin, receberá o presidente turco Erdogan para negociações sobre o acordo de embarque de grãos do Mar Negro. Últimas atualizações sobre o corredor marítimo da Ucrânia
O presidente russo, Vladimir Putin, receberá seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, na segunda-feira, disse o Kremlin, em meio à esperança de que os dois possam restaurar um acordo que garanta a passagem segura para os embarques de grãos.
A Rússia retirou-se do acordo de cereais apoiado pela ONU que a Turquia ajudou a negociar em Julho, revogando efectivamente a navegação segura para navios civis que navegam através do Mar Negro. “As negociações realmente acontecerão em Sochi na segunda-feira”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres na sexta-feira.
O anúncio de Moscovo ocorreu pouco depois de a Ucrânia ter dito que mais dois navios navegavam através de um corredor temporário criado por Kiev para garantir uma navegação segura.
“Dois navios navegam através de um corredor temporário dos portos ucranianos do Mar Negro até ao Bósforo”, disse o ministro das Infraestruturas, Oleksandr Kubrakov, nas redes sociais.
Kiev anunciou o novo corredor marítimo em agosto, depois de Moscovo ter alertado que os navios que saíam dos portos ucranianos poderiam ser considerados alvos militares.
O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, disse em visita a Moscou na quinta-feira que reviver o acordo para transportar grãos ucranianos através do Mar Negro era “crítico” para a segurança alimentar.
A Turquia quer que as partes em conflito regressem ao acordo e o utilizem como base para conversações de paz mais amplas.
Moscovo afirma que o acordo anterior impôs restrições indirectas às suas exportações de cereais e fertilizantes, limitando o acesso da Rússia aos sistemas globais de pagamentos e seguros.
O país disse repetidamente que poderia voltar ao acordo se suas exigências fossem atendidas.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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