A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, faz seu discurso anual sobre o estado da União durante uma sessão plenária no Parlamento Europeu em 13 de setembro. (Imagem: FREDERICK FLORIN/AFP/Arquivo)
A decisão do Conselho Europeu adota uma recomendação feita pelo parlamento no início deste mês correspondente às “mudanças demográficas nos estados membros da UE”
A UE anunciou na sexta-feira que vai adicionar 15 assentos extras ao próximo Parlamento Europeu antes das eleições do próximo ano, para refletir as mudanças demográficas nos diferentes países membros. França, Espanha, Irlanda e Países Baixos estão entre uma dúzia de países que obterão mais um ou dois assentos, cada um adicionado à sua quota nacional na próxima legislatura, que terá um total de 720 eurodeputados na sua configuração 2024-2029.
Os europeus votarão em junho do próximo ano nos legisladores que preencherão os assentos. A decisão do Conselho Europeu, que representa os 27 Estados-membros, adopta uma recomendação feita pelo parlamento no início deste mês. Corresponde “às mudanças demográficas nos Estados-membros da UE”, afirmou o Conselho Europeu num comunicado. Assim, os países cujas populações se tornaram proporcionalmente maiores em comparação com os seus pares receberam assentos extras.
Nos termos do tratado da UE, o Parlamento Europeu pode ter um máximo de 750 assentos, mais um para o presidente da legislatura. O número de assentos é dividido de forma degressivamente proporcional, de modo que cada país tenha um mínimo de seis eurodeputados, mas nenhum estado possa ter mais de 96.
Sob a nova configuração para o parlamento 2024-2029, Espanha, França e Países Baixos receberam dois assentos extras cada. À Bélgica, à Dinamarca, à Irlanda, à Letónia, à Áustria, à Polónia, à Eslovénia, à Eslováquia e à Finlândia foi atribuído, cada um, um lugar extra.
O atual parlamento, formado em 2019, tem 705 assentos, reduzidos em relação aos 751 da câmara anterior devido à saída do Reino Unido da União Europeia. A Alemanha, o país mais populoso da UE, já tem o máximo de 96 assentos atribuídos no parlamento, que permanece inalterado.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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