A mina da cidade de Panzhou fica a cerca de 3.600 quilômetros (2.250 milhas) a sudoeste da capital Pequim. (Imagem representativa: News18)
A China – o maior emissor mundial dos poluentes que provocam as alterações climáticas – opera milhares de minas de carvão, apesar de Pequim ter prometido atingir o pico das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.
O incêndio começou na mina de carvão de Shanjiaoshu por volta das 8h10 (00h10 GMT), informou o governo da cidade de Panzhou em um aviso publicado em seu site na noite de domingo.
“Foi preliminarmente determinado que a correia transportadora pegou fogo, deixando 16 pessoas presas”, acrescentou, sem mais detalhes sobre o que foi danificado ou como o incêndio começou.
O pessoal de emergência extinguiu o incêndio e as temperaturas no local voltaram ao normal, mas “após verificação preliminar, 16 pessoas não apresentam sinais vitais”, afirma o aviso.
A mina da cidade de Panzhou fica a cerca de 3.600 quilômetros (2.250 milhas) a sudoeste da capital Pequim.
A China – o maior emissor mundial dos poluentes que provocam as alterações climáticas – opera milhares de minas de carvão, apesar de Pequim ter prometido atingir o pico das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.
Embora os padrões de segurança no sector mineiro do país tenham melhorado nas últimas décadas, os acidentes ainda afligem frequentemente a indústria, muitas vezes devido à aplicação negligente de protocolos, especialmente nos locais mais rudimentares.
No ano passado, 245 pessoas morreram em 168 acidentes, segundo dados oficiais.
Uma explosão numa mina de carvão na província de Shaanxi, no norte da China, no mês passado, matou 11 pessoas, nove das quais ficaram presas lá dentro. Outras duas pessoas conseguiram chegar à superfície antes de sucumbirem aos ferimentos, segundo relatos da mídia estatal da época.
Em Fevereiro, uma mina de carvão ruiu parcialmente na remota e pouco povoada Liga Alxa, na região norte da Mongólia Interior, depois de uma encosta de 180 metros de altura (590 pés) ter cedido. Dezenas de pessoas e veículos foram soterrados sob uma montanha de escombros, mas as autoridades não divulgaram o número final de mortos durante meses.
Só foi revelado em junho que 53 pessoas foram mortas.
Num sinal da gravidade do incidente, o presidente chinês, Xi Jinping, ordenou na altura às autoridades que “fizessem todo o possível para procurar e resgatar as pessoas desaparecidas… e proteger a segurança das vidas e propriedades das pessoas, bem como a estabilidade social geral”.
As autoridades mobilizaram centenas de pessoas e mais de 100 equipamentos como parte da operação de resgate, de acordo com declarações do governo local.
E em dezembro, cerca de 40 pessoas trabalhavam no subsolo quando uma mina de ouro na região noroeste de Xinjiang ruiu.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)