Ultima atualização: 29 de setembro de 2023, 12h40 IST
Em junho, o tribunal impediu Bolsonaro de participar da próxima eleição presidencial em 2026, em uma decisão que o acusou de abuso de poder político e uso indevido da mídia por causa de suas alegações não comprovadas de que o sistema eleitoral do Brasil era propenso a fraudes.
O Tribunal Superior Eleitoral do Brasil rejeita o recurso de Jair Bolsonaro, mantendo uma decisão que o proíbe de futuras candidaturas presidenciais devido a alegado abuso de poder
O Tribunal Superior Eleitoral do Brasil rejeitou na quinta-feira um recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro contra uma decisão anterior que o proibia de concorrer a um cargo público por oito anos.
Em junho, o tribunal impediu Bolsonaro de participar das próximas eleições presidenciais em 2026, em uma decisão que o acusou de “abuso de poder político e uso indevido da mídia” devido às suas alegações não comprovadas de que o sistema eleitoral do Brasil era propenso a fraudes.
Em sua decisão inicial, o tribunal disse que Bolsonaro usou informações falsas para questionar a confiabilidade do sistema de urna eletrônica três meses antes da eleição presidencial de 2022, que perdeu para o presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva.
Seu apelo foi rejeitado por unanimidade pelo tribunal de sete magistrados. O ex-líder de extrema direita classificou a sentença como uma “facada nas costas” e já havia dito que também apelaria perante o Supremo Tribunal Federal, o mais alto fórum judicial do Brasil.
Em julho de 2022, Bolsonaro havia dito, sem citar provas, que buscava “corrigir falhas” no sistema de urna eletrônica com a “participação das Forças Armadas”.
Ele também alegou que o sistema eleitoral poderia ser manipulado para virar o resultado contra ele, algo que repetiu diversas vezes durante sua campanha contra Lula.
Indignados com a sua derrota em Outubro passado, milhares de apoiantes de Bolsonaro bloquearam estradas e acamparam à porta de quartéis por todo o país, apelando à intervenção militar.
No dia 8 de janeiro, uma semana após a posse de Lula, invadiram e saquearam os prédios da Presidência, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal em Brasília.
Bolsonaro também é alvo de cinco investigações no Supremo que acarretam possíveis penas de prisão.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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