A Nova Zelândia é um dos lugares mais caros para se buscar a felicidade. Foto/123rf
Qual é o verdadeiro preço da felicidade? De acordo com um estudo sobre rendimentos globais – se você mora na Nova Zelândia, a resposta é bastante.
Tomando o velho ditado “dinheiro não traz felicidade” e transformando-o em uma hipótese acadêmica, pesquisadores da Universidade Purdue dizem que há uma renda específica em dólares que você precisa para ser verdadeiramente feliz, dependendo de onde você mora.
Acontece que a Nova Zelândia é o sétimo lugar mais caro para encontrar a felicidade.
Para estar verdadeiramente satisfeito em Aotearoa, você precisa de uma renda anual de $ 193.727. (Ou US$ 114.597 de acordo com os dados da Purdue).
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Considerando que o rendimento familiar médio em 2022 era de cerca de 117.126 dólares, a felicidade continua a ser uma perspectiva distante para muitos. Pelo menos, especialmente se visto na nova tabela classificativa que mede a riqueza e o bem-estar de 164 países.
A universidade analisou a relação entre renda e qualidade de vida. Utilizando uma amostra de 1,7 milhões de indivíduos em todo o mundo, calcularam o rendimento máximo após o qual a felicidade já não melhora.
Agora, um novo estudo usando Dados da Universidade Purdue criou um ranking mundial dos lugares mais baratos e mais caros para encontrar a felicidade.
Calculando o custo da satisfação em dólares americanos, em 164 países, a empresa de câmbio S Money criou um ranking mundial para o custo da felicidade. Analisando-os ainda mais, descobriram um custo médio de felicidade para mais de 500 cidades.
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Do outro lado do Ditch, na Austrália, o deleite é ainda mais caro. A Austrália foi considerada o terceiro lugar mais caro do mundo para encontrar a felicidade, com Brisbane e Sydney entre as 10 cidades mais caras para a alegria.
O preço médio da verdadeira felicidade foi considerado em US$ 205.830. Esse valor subiu para US$ 225.511 em Brisbane, onde os australianos pagam mais pela realização da vida.
No entanto, com a “felicidade” tendo uma média global de 100 a 125 mil dólares, há muitos lugares onde o contentamento é bastante rentável.
Serra Leoa é o país mais barato do mundo para encontrar contentamento – com a realização de vida avaliada em apenas 14.711 dólares por ano – seguida pelo Suriname (17.424 dólares) e Madagáscar (19.293 dólares).
Embora, como regra geral, a felicidade custe mais nos centros urbanos do que nas comunidades rurais, existem algumas cidades com boa relação custo-benefício para a alegria de viver.
Em Bucaramanga, nos Andes colombianos, a felicidade pode ser sua por apenas US$ 16.900 por ano. Com uma população de 581 mil habitantes, é a cidade mais barata do mundo para a felicidade.
Na Nova Zelândia, Auckland mostrou ser a cidade mais cara para a felicidade, custando US$ 207 mil por ano e a 20ª no mundo. Isso se compara a Christchurch, a cidade neozelandesa mais barata da pesquisa, onde o contentamento custa alegres US$ 180 mil por ano.
Embora a felicidade esteja intimamente relacionada com o custo de vida, também pode estar ligada ao montante necessário para se proteger da “infelicidade”.
O país mais caro para se viver no mundo é a República Islâmica do Irão, onde os iranianos estimam o custo da felicidade em 239.700 dólares. Entretanto, o rendimento familiar médio no Irão é de 3.340 dólares nas cidades e de 1.973 dólares nas zonas rurais, de acordo com o Centro de Estatística do Irão.
O dinheiro não pode comprar felicidade, mas pode comprar férias
Embora a tese que o dinheiro pode comprar satisfação é um debate acadêmico antigo. De acordo com o Departamento de Psicologia de Harvard, a relação entre dinheiro e felicidade é surpreendentemente fraca, como evidenciado num artigo intitulado “Se o dinheiro não lhe traz felicidade, você não o está gastando direito.”
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No entanto, as férias foram identificadas como um investimento importante para quem procura a felicidade. Dito isso, o professor Daniel T. Gilbert disse que a expectativa de viajar muitas vezes é maior do que a felicidade trazida pelas férias.
“As pessoas viam as férias de uma forma mais positiva antes da experiência do que durante a experiência, sugerindo que a antecipação pode por vezes proporcionar mais prazer do que o consumo, simplesmente porque não é contaminada pela realidade”, escreveu ele sobre um estudo de 1997 sobre viagens. Reservar férias com antecedência pode trazer maior satisfação aos viajantes, com maior expectativa de ter planos futuros.
Também foi considerado que uma vida inteira de pequenas viagens o deixará mais feliz do que economizar para comprar um ou dois itens da lista de desejos.
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