Aeronaves C-17 da IAF carregadas com ajuda se dirigiram ao Egito para os palestinos presos no conflito em Gaza. (Imagem: X/@DrSJaishankar)
A Índia entregou dois carregamentos de ajuda ao povo palestino. A primeira remessa foi enviada em 22 de outubro.
O ministro das Relações Exteriores da União, S Jaishankar, postou no domingo fotos do segundo lote de ajuda humanitária que a Índia está enviando aos palestinos presos no conflito Israel-Hamas.
“Continuamos a prestar assistência humanitária ao povo da Palestina. A segunda aeronave IAF_MCC C17 transportando 32 toneladas de ajuda humanitária parte para o aeroporto El-Arish, no Egito”, disse Jaishankar, ao compartilhar as fotos no site de mídia social X, anteriormente conhecido como Twitter. O vôo tem como destino o aeroporto El-Arish, no Egito.
Continuamos a prestar assistência humanitária ao povo da Palestina. Segundo @IAF_MCC Aeronave C17 transportando 32 toneladas de ajuda parte para o aeroporto de El-Arish, no Egito. pic.twitter.com/bNJ2EOJPaW
—Dr. S. Jaishankar (@DrSJaishankar) 19 de novembro de 2023
A Índia enviou o primeiro lote de ajuda em 22 de Outubro. Enviou 6,5 toneladas de ajuda médica e 32 toneladas de material de ajuda humanitária para o povo da Palestina.
A primeira remessa de ajuda incluiu medicamentos essenciais para salvar vidas, artigos cirúrgicos, tendas, sacos-cama, lonas, utensílios sanitários e pastilhas de purificação de água, entre outros artigos necessários.
A Índia tem defendido a paz na região, mas em 26 de Outubro, a Índia absteve-se da resolução na Sessão Especial de Emergência, apelando a um cessar-fogo imediato.
No entanto, a Índia afirmou que defende a solução de dois Estados e acredita que isso trará uma paz duradoura na região. A Índia também reiterou a sua posição de aliar os Estados Unidos na semana passada durante o diálogo ministerial 2+2 Índia-EUA.
Israel prometeu destruir o Hamas em resposta aos ataques de 7 de outubro, que as autoridades israelenses dizem ter matado cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e feito reféns cerca de 240 pessoas.
Desde então, a incansável campanha aérea e terrestre do exército já matou 12.300 pessoas, mais de 5.000 delas crianças, segundo o governo do Hamas, que governa Gaza desde 2007.
Houve relatos de que os EUA ajudaram a mediar um acordo entre Israel e o Hamas para libertar os reféns, mas a Casa Branca negou que tal acordo tenha sido finalizado. Os EUA disseram que estão a trabalhar com todas as partes para mediar um acordo para que os reféns possam ser libertados de Gaza.
O maior hospital de Gaza se transformou em uma zona de morte, segundo funcionários da Organização Mundial da Saúde (OMS). A equipa da OMS, juntamente com equipas de fóruns multilaterais, visitou o hospital Al Shifa e viu cerca de 300 pacientes presos no hospital enquanto Israel continua o seu cerco ao hospital, alegando que o Hamas dirige um centro de controlo e comando a partir da cave do hospital.
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