A ex-ministra da Justiça Kiri Allan declarou inocência das acusações de não acompanhar a polícia na noite em que bateu o carro em Wellington, alegando que queria testar uma aparente lacuna na lei sobre o direito de consultar um advogado. Allan se declarou inocente de duas acusações de uso descuidado de veículo motorizado e recusa de acompanhar um policial na noite em que bateu o carro em julho deste ano. O Tribunal Distrital de Wellington adiou o assunto para fevereiro do próximo ano. Em comunicado, Allan afirmou que preferiu se declarar inocente das acusações, alegando que sua relutância em acompanhar a polícia sem poder falar com um advogado era baseada no princípio jurídico de que todos os neozelandeses têm o direito de consultar um advogado.
Allan destacou que a lei sobre a condução em estado de embriaguez deveria ser mais clara e acessível a todos os cidadãos da Nova Zelândia. Ela disse que a maioria dos neozelandeses concordaria que os direitos fundamentais não deveriam ser ambíguos. Allan ressaltou que uma confissão de culpa resultaria em uma multa menor e potencialmente em um período de suspensão da licença, mas optou por levar o assunto aos tribunais para garantir que tanto a polícia quanto os neozelandeses tenham certeza sobre quando o direito a aconselhamento jurídico estará disponível. Ela expressou preocupação com a incerteza da lei em relação aos direitos fundamentais e considerou a decisão de levar o assunto aos tribunais como algo importante para todos os cidadãos do país que acreditam na democracia e nas liberdades civis.
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