Membros de um grupo canadense de extrema direita posam para uma foto em um local desconhecido no Canadá. (Imagem: RCMP)
Os homens participaram em crimes de ódio e instruíram outros a realizar ataques terroristas.
A polícia federal canadense anunciou na sexta-feira a prisão de dois homens de Ontário por supostamente criarem vídeos de recrutamento e declarações de apoio a um grupo de extrema direita banido como organização terrorista.
A dupla, que não foi identificada pela polícia, enfrenta um total de nove acusações, incluindo cometer crimes de ódio, participar em atividades de um grupo terrorista e instruir outros a realizar atividades terroristas.
As prisões ocorrem após uma investigação de 18 meses que incluiu buscas policiais nas regiões de Niágara e Toronto e ajuda da agência de espionagem do Canadá e do órgão de vigilância contra lavagem de dinheiro, disse o esquadrão de contraterrorismo da Polícia Montada Real Canadense (RCMP) em um comunicado.
Os dois homens “são acusados de terem participado na criação de manifestos do Coletivo Terrorgram e de vídeos de recrutamento da Divisão Atomwaffen em apoio ao extremismo de extrema direita e ao movimento terrorista neonazista”, disse a RCMP.
A Divisão Atomwaffen, que se originou nos Estados Unidos, mas se espalhou pela Grã-Bretanha, Alemanha e outros lugares, foi listada como entidade terrorista no Canadá em 2021.
Desde então, vários ex-membros, sob uma nova afiliação, foram “observados realizando exercícios de treinamento de combate em parques comunitários locais”, disse a polícia.
O grupo extremista neonazista apela à violência contra grupos raciais, religiosos e étnicos, policiais e burocratas, a fim de provocar o colapso da sociedade.
O Canadá começou a visar grupos de extrema direita com sanções por promoverem opiniões extremistas violentas, após uma série de ataques, incluindo o assassinato de fiéis numa mesquita na cidade de Quebec.
A RCMP acusou em julho um homem de Ottawa de 26 anos por também fazer material de propaganda para a Divisão Atomwaffen.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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