Vladimir Putin estará satisfeito com o excelente ano que teve, além das festividades de Natal. Pelo menos é o que afirma um especialista em assuntos mundiais, que também questionou as recentes aparições do presidente russo.
Ele disse: “Não podemos ter certeza de que Putin é Putin”. O professor Anthony Glees, especialista em segurança e inteligência da Universidade de Buckingham, diz que Putin está se beneficiando da incerteza das próximas eleições ao redor do mundo, bem como do conflito em Gaza.
E ele acredita que o presidente russo ficará animado com o conflito, disse ao Mirror. O professor Glees afirmou que o presidente dos EUA, Joe Biden, e o secretário de Estado, Anthony Blinken, estão pedindo para que o líder israelense Benjamin Netanyahu pare de atacar civis, mas “Netanyahu está ignorando Biden e Blinken”.
“Esta é uma guerra do século XX travada no século XXI. Uma terrível guerra de vingança, gerando terrorismo”. Ele acrescentou que, como resultado, é “maravilhoso para Putin… um excelente ano, um excelente Natal para Putin e seus apoiadores”.
O próximo ano também significará eleições – incluindo nos EUA, na Rússia e no Reino Unido.
O professor Glees diz que a perspectiva de retorno de Trump também deixa Putin esperançoso, já que o ex-presidente dos EUA prometeu que, se for reeleito, “fará as pazes” com o líder russo em 24 horas.
O professor também disse que há algo “assustador” no líder russo. Putin se encontrou com o novo embaixador britânico na Rússia, Nigel Casey, em Moscou há algumas semanas, mas se recusou a ficar a menos de 21 metros de distância – e o professor Glees disse que pode ser porque ele não quer que ninguém o veja de perto.
Ele disse que há “algo muito estranho nele” e que “não podemos ter certeza de que Putin é Putin”.
O especialista também disse que a única maneira de conter Putin é os líderes mundiais continuarem e intensificarem seu apoio à Ucrânia, e apoiarem os apelos do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por armas.
Ele disse: “Se Putin puder ser empurrado para trás, todos poderemos respirar aliviados em 2024”.
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