Ultima atualização: 26 de janeiro de 2024, 10h53 IST
Nova York, Estados Unidos da América (EUA)
Munir Akram, Representante Permanente do Paquistão na ONU, fala à mídia depois que o CSNU se reuniu sobre a situação no Afeganistão na ONU na cidade de Nova York, Nova York, EUA, em 16 de agosto de 2021. (Foto de arquivo da Reuters)
Esta não é a primeira vez que o Paquistão faz tais tentativas. Historicamente, tentou, sem sucesso, internacionalizar a questão da Caxemira na ONU
Na reunião dos embaixadores da OCI em Nova Iorque, o Paquistão tentou mais uma vez interferir nos assuntos da Índia. O enviado do Paquistão à ONU, Munir Akram, levantou a questão da consagração do templo Ram em Ayodhya na quarta-feira.
Numa carta dirigida a Miguel Angel Moratinos, um alto funcionário da Aliança de Civilizações da ONU, Akram “condenou a construção e consagração” do Templo Ram. “Esta tendência representa uma ameaça significativa ao bem-estar social, económico e político dos muçulmanos indianos, bem como à harmonia e paz na região”, alegou ele na carta partilhada durante a reunião da Organização de Cooperação Islâmica. (OIC).
Esta não é a primeira vez que o Paquistão faz tais tentativas de interferir nos assuntos internos da Índia. No passado, tentou, sem sucesso, internacionalizar a questão da Caxemira no palco da ONU. No início desta semana, fontes importantes do governo em Nova Delhi disseram CNN-Notícias18 que o Paquistão não tem nada a ver com Ram Mandir de Ayodhya.
“Não somos uma república das bananas como eles – onde o poder judiciário é fixo e funciona de acordo com as instruções da ISI (agência de espionagem paquistanesa Inter-Services Intelligence)”, disseram funcionários do Ministério das Relações Exteriores, numa referência ao muito criticado sistema judicial do Paquistão.
Sublinharam os procedimentos judiciais que precederam a construção do templo e acrescentaram que o tribunal superior da Índia ouviu o assunto. “Este caso passou por muitas décadas de escrutínio judicial. Já passou por todos os tribunais, inclusive o tribunal superior. Nenhum julgamento importante foi feito por uma única bancada e juízes minoritários também estiveram envolvidos no veredicto”, disseram as autoridades.
Destacando que a Índia deu espaço a todas as religiões, as autoridades acrescentaram que o Paquistão estava tentando criar problemas ao provocar os muçulmanos indianos que participaram das celebrações na cidade de Ayodhya, em Uttar Pradesh, onde a cerimônia pran pratishtha da divindade ocorreu na presença do Primeiro-Ministro. Ministro Narendra Modi.
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