Apesar da falta de clareza sobre sua candidatura para participar da F1, Andretti continua trabalhando nos preparativos.
O projeto de Michael Andretti já havia recebido luz verde da FIA para participação na F1, mas a bola agora está na quadra do próprio esporte se a formação americana se tornará ou não a décima primeira equipe no campeonato mundial de F1.
A F1 e os outros dez participantes estão atualmente considerando o assunto e decidirão o destino de Andretti. Apesar dessa incerteza, eles continuam trabalhando na Andretti.
O responsável pela operação é Nick Chester, que conhecemos principalmente na qualidade de diretor técnico da Renault entre 2013 e 2020. A sede da Andretti Global fica em Silverstone e a organização conta hoje com cento e vinte funcionários. Um teste no túnel de vento da Toyota em Colônia com um modelo F1 em tamanho real está planejado para meados de 2024.
“É um time que quer jogar bem e vencer”, disse Chester em entrevista ao ‘The Atlantic’. “Você não quer estar em qualquer lugar que não tenha esse espírito.”
“Como comecei a falar antes de ingressar, os recursos por trás disso, o esforço por trás disso para fazê-lo vencer o tornaram muito, muito atraente.”
“Fiquei agradavelmente surpreso com a facilidade com que as pessoas se interessaram pelo projeto. Uma nova equipe chamada Andretti está atraindo gente. Uma tábula rasa tende a ter uma cultura muito proativa.
“Pessoas da Red Bull, Ferrari, Mercedes e McLaren se juntaram. Todos queriam um novo desafio. Existe um potencial real para moldar departamentos, o que é muito atrativo.”
O novo projeto está sendo recebido com frieza, para dizer o mínimo, pela maioria das equipes, e até pelo próprio chefe da F1, Stefano Domenicali, e isso tem tudo a ver com a distribuição do prêmio em dinheiro.
Mesmo o apoio que Andretti conta da General Motors e o fato de esta ter se registrado como possível fornecedor de motores a partir de 2028 não muda isso. As demais equipes querem mais detalhes sobre a colaboração entre Andretti e GM.
Chester enfatiza que sem o apoio da GM, o progresso alcançado seria impossível. Por exemplo, a GM já disponibiliza cerca de cinquenta funcionários para a Andretti.
“Não teríamos realizado metade do que realizamos sem o envolvimento da GM”, disse Chester. “Não é um acordo onde você joga as coisas de um lado para o outro, é muito mais uma equipe. Está se tornando cada vez mais integrado.”
“Se todos sabem que você simplesmente segue em frente, então todos se concentram em sua própria área e tentam entregar o máximo desempenho possível. Isso cria uma ótima atmosfera, e foi assim que abordamos.”
Uma olhada na preparação da Andretti para sua potencial entrada na F1 👀👀#F1 pic.twitter.com/BvwtIL2gVj
– História da F1 (@TodayF1History) 29 de janeiro de 2024
Discussão sobre isso post