As autoridades israelenses estabeleceram um prazo para o Hamas libertar todos os reféns.
Caso não sejam libertados até 10 de Março, então Israel diz que lançará uma ofensiva em Rafah. A cidade do sul de Gaza é onde mais de um milhão de palestinos se refugiaram desde os ataques de 7 de Outubro.
Os líderes mundiais já se manifestaram contra o ataque proposto por Israel a Rafah.
As Nações Unidas não conseguiram aceder ao hospital Nasser em Khan Yunis, a norte de Rafah, para avaliar a situação na sequência de um ataque israelita.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) entraram no complexo na quinta-feira acreditando ser onde os reféns estavam mantidos. relata a BBC.
A IDF classificou sua operação dentro de Nasser como “precisa e limitada”. Acusou o Hamas de “usar cinicamente hospitais para o terror”.
O membro do gabinete de guerra israelense, Benny Gantz, disse: “O mundo deve saber, e os líderes do Hamas devem saber – se até ao Ramadão os nossos reféns não estiverem em casa, os combates continuarão em todo o lado, incluindo a área de Rafah.”
O Ramadã é o mês islâmico de jejum. Este ano começará em 10 de março.
Gantz diz que as FDI agiriam de “maneira coordenada, facilitando a evacuação de civis em diálogo com nossos parceiros americanos e egípcios para minimizar as vítimas civis”.
Começou agora a especulação sobre se os palestinianos poderiam sair da Faixa de Gaza e procurar refúgio no Egito. A própria nação já expressou preocupação com a possibilidade de os palestinos serem empurrados para além da fronteira.
Contudo, apesar da pressão internacional, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu eliminar os homens armados do Hamas em Rafah através de uma ofensiva terrestre.
Desde que o Hamas lançou o seu ataque surpresa a Israel em 7 de Outubro – que resultou em 1.200 mortes e centenas de pessoas feitas reféns – cerca de 28.000 pessoas terão morrido na Faixa de Gaza. Outros 68 mil ficaram feridos.
O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, afirma que 127 palestinos morreram só no último dia, e outros 205 ficaram feridos nas últimas 24 horas.
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