Uma start-up de Nova Jersey conseguiu um contrato polêmico de US$ 53 milhões com a cidade de Nova York para fornecer cartões de débito pré-pagos aos migrantes, podendo gerar lucros colossais de US$ 1,8 milhão ao receber uma parte dos fundos distribuídos aos requerentes de asilo. O acordo foi assinado entre a administração do prefeito Eric Adams e a empresa de financiamento de tecnologia Mobility Capital Finance, levantando preocupações entre alguns membros do Conselho Municipal, de acordo com o Post. O contrato foi concedido sem passar pelo processo usual de licitação competitiva.
A Prefeitura argumentou que o programa poderia economizar até US$ 600 mil por mês. O contrato garantiria um lucro inesperado para a empresa MoCaFi, de Newark, NJ, possivelmente rendendo três vezes mais do que sob um acordo semelhante com Los Angeles. A empresa coletaria 3% dos primeiros US$ 50 milhões em fundos dos contribuintes, seguido de 2,5% para mais US$ 100 milhões e 2% para qualquer coisa além de US$ 150 milhões.
O processo de licitação foi contornado usando poderes de emergência que o prefeito obteve para lidar com a crise migratória em curso. As autoridades municipais não disseram quando a iniciativa do Cartão de Resposta Imediata será lançada. As famílias requerentes de asilo devem receber entre US$ 345 por mês para um único migrante e US$ 2.203 por mês para uma família de oito pessoas no âmbito do programa.
O contrato iria trazer lucros significativamente maiores do que um acordo anterior assinado com Los Angeles, levando a críticas por parte de membros do Conselho Municipal. A Prefeitura defendeu a iniciativa do cartão de débito como uma forma de resolver o problema de longa data do desperdício de alimentos em abrigos para migrantes.
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