Aviões militares jordanianos lançarão ajuda humanitária sobre o sul da Faixa de Gaza, em meio ao conflito em curso entre Israel e o Hamas. (Imagem: AFP)
O rei da Jordânia, Abdullah II, ordenou ao governo e ao exército que fizessem lançamentos aéreos transportando alimentos e ajuda para o povo palestino sitiado.
O exército jordaniano disse na segunda-feira que realizou uma série de entregas de ajuda humanitária de alimentos e outros suprimentos na sitiada Faixa de Gaza, uma delas por um avião do exército francês.
As forças jordanianas realizaram “quatro lançamentos aéreos transportando ajuda para o povo de Gaza”, sob a diretriz do rei jordaniano Abdullah II, disse um comunicado.
A operação ocorreu no mesmo dia em que dois grupos de direitos humanos acusaram Israel de limitar ainda mais a ajuda humanitária a Gaza – onde a ONU alertou para a fome – apesar de uma ordem do tribunal superior da ONU.
A Jordânia conduziu um total de 16 operações de lançamento aéreo desde que eclodiu a guerra em 7 de outubro entre Israel e militantes do Hamas em Gaza.
Lançamentos aéreos anunciados anteriormente, incluindo uma operação conjunta com a Holanda, enviaram ajuda médica e outra ajuda para o hospital de campanha jordaniano no norte de Gaza.
A operação de segunda-feira “visou entregar ajuda diretamente à população e lançá-la ao longo da costa da Faixa de Gaza, de norte a sul”, afirmou o comunicado do exército jordaniano.
Incluiu “ajuda e fornecimento de alimentos, incluindo refeições prontas de alto valor nutricional, para aliviar o sofrimento do povo da Faixa de Gaza”, acrescenta o comunicado.
“Quatro aeronaves C-130, uma delas pertencente às forças armadas francesas”, realizaram as entregas, afirmou.
A carga flutuou de pára-quedas do avião de transporte, inclusive sobre o sul da Faixa de Gaza, para onde convergiram cerca de 1,4 milhão de habitantes de Gaza.
Em Novembro, Israel disse que tinha coordenado um lançamento aéreo com a Jordânia.
O ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro resultou na morte de cerca de 1.160 pessoas em Israel, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP de números oficiais.
O bombardeamento retaliatório e a ofensiva terrestre de Israel mataram pelo menos 29.782 pessoas, a maioria mulheres e crianças, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza controlada pelo Hamas.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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