Esta fotografia tirada numa estação ferroviária do distrito de Chuo, em Tóquio, mostra um cartaz de Satoshi Kirishima, que era membro da Frente Armada Anti-Japão da Ásia Oriental, uma organização radical de esquerda responsável pelos ataques bombistas em Tóquio na década de 1970. (Imagem: AFP)
Satoshi Kirishima realizou vários atentados no Japão na década de 1970.
A análise de DNA confirmou que um homem de 70 anos que confessou em seu leito de morte no hospital no mês passado ser um dos fugitivos mais procurados do Japão era de fato o suspeito, disse a polícia na terça-feira.
Satoshi Kirishima, ex-membro de um grupo de esquerda radical japonês responsável por ataques a bomba mortais na década de 1970, foi procurado por quase 50 anos, com suas fotos sorridentes e de óculos quase onipresentes fora das delegacias de polícia em todo o Japão.
A saga sofreu uma reviravolta repentina no mês passado, quando um homem com doença terminal hospitalizado perto de Tóquio declarou em seu leito de morte que era Kirishima – o que levou a equipe do hospital a alertar a polícia – apenas para morrer alguns dias depois.
Através de análises subsequentes de DNA, “foi confirmado que a pessoa que morreu no hospital em 29 de janeiro era o próprio Satoshi Kirishima”, disse um porta-voz da polícia de Tóquio à AFP na terça-feira.
Com a sua identidade agora verificada, “enviámos hoje cinco processos (envolvendo-o) ao Ministério Público do Distrito de Tóquio”, disse o porta-voz.
Num desses cinco casos, Kirishima supostamente ajudou a plantar uma bomba caseira que destruiu partes de um edifício no bairro nobre de Ginza, em Tóquio, em abril de 1975.
Enquanto interrogado pela polícia pouco antes de sua morte, Kirishima contou detalhes sobre sua família e o grupo extremista que só ele poderia saber, segundo a mídia local.
Um jovem Kirishima era membro da Frente Armada Anti-Japão da Ásia Oriental, que na década de 1970 orquestrou uma série de ataques bombistas fatais contra gigantes empresariais, incluindo um na Mitsubishi Heavy Industries que matou oito pessoas.
“Quero encontrar minha morte com meu nome verdadeiro”, disse ele à equipe do hospital antes de sua morte.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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