O ativista dos direitos civis, reverendo Al Sharpton, pediu ao presidente da Câmara Eric Adams que organizasse uma “cúpula” na Câmara Municipal para discutir o alto índice de desemprego entre os negros de Nova York, ao mesmo tempo em que lutava contra um movimento para eliminar os controversos programas corporativos de diversidade, equidade e inclusão. “Esta é uma questão moral”, disse Sharpton na quinta-feira, observando que a taxa de desemprego de 9,4% entre os residentes negros da cidade era quase três vezes maior do que a dos residentes brancos. Ele destacou a urgência da questão para os residentes negros e pardos dos bairros periféricos.
O reverendo Al Sharpton exigiu que o prefeito Adams organizasse uma “cúpula” na prefeitura para abordar o alto desemprego entre os negros de Nova York. Durante uma conferência de imprensa na Primeira Igreja Batista em East Elmhurst, um bairro duramente atingido pela pandemia de COVID-19, Sharpton, que é um aliado de Adams, desafiou o segundo prefeito negro da cidade a resolver o problema. Após conversar com Adams na quinta-feira de manhã, Sharpton afirmou que o prefeito demonstrou estar “receptivo” à realização da cúpula para tratar do desemprego. Ele expressou preocupação com a possível “reação branca” aos programas DEI, que visam promover a diversidade, equidade e inclusão para impulsionar a contratação e o avanço das minorias no ambiente corporativo e acadêmico, o que poderia resultar em maior desemprego para negros e pardos.
Os opositores argumentam que os programas DEI excluem brancos e asiáticos nas contratações e promoções. O Reverendo Patrick Young, pastor da Primeira Igreja Batista, ressaltou que 20% dos residentes em sua comunidade vivem na pobreza e 60% de sua renda é destinada a cobrir custos de moradia. A igreja fornece alimentos e roupas todos os sábados como forma de auxílio à comunidade. Outros palestrantes incluíram o ex-controlador municipal Bill Thompson, entre outros. Até o momento, o escritório de Adams não fez comentários sobre o apelo de Sharpton.
Em resumo, o ativista Al Sharpton pressionou o prefeito Eric Adams a realizar uma cúpula para abordar a alta taxa de desemprego entre os negros de Nova York, enquanto também levantava preocupações sobre possíveis reações negativas aos programas DEI. A questão do desemprego, especialmente entre os residentes negros e pardos dos bairros periféricos, foi destacada como uma questão moral que precisa ser urgentemente resolvida. A comunidade local, representada por líderes religiosos e cívicos, ecoou o apelo por ações concretas para enfrentar essa realidade preocupante e desafiadora.
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